Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Em 2006, eu era uma cidadã comum", diz Jaqueline

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

"Em 2006, eu era uma cidadã comum", diz Jaqueline

Congresso em Foco

30/8/2011 | Atualizado às 19:25

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_50551" align="alignleft" width="300" caption="Alegação de Jaqueline Roriz é de que não era deputada quando foi flagrada no vídeo, e, por isso, não estava submetida às regras do decoro parlamentar - Rodolfo Stuckert/Câmara"][/caption] Em discurso que durou 11 minutos, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) falou pela primeira vez aos colegas de Câmara. Após quase seis meses de silêncio, desde que o vídeo onde aparece recebendo dinheiro de propina foi revelado, a deputada brasiliense disse que devia um esclarecimento a todas as pessoas que acreditam na inocência dela. No entanto, em nenhum momento ela disse como ocorreu a gravação e o que fez com a quantia recebida. Relator defende cassação de Jaqueline Roriz Ela iniciou sua intervenção citando o Padre Antonio Vieira, dizendo que a "dor faz gritar, mas se ela é excessiva, ela cala". Com a frase do religioso, escritor e orador português , Jaqueline quis justificar o seu silêncio neste período. Desde que o vídeo foi divulgado, a deputada emitiu uma nota oficial dizendo que os R$ 50 mil recebidos das mãos de Durval Barbosa, o delator da Operação Caixa de Pandora, foram para financiar sua campanha a distrital em 2006. Em todo o tempo em que usou a palavra, em discurso escrito previamente, Jaqueline não olhou para os colegas. Não tirou a atenção dos papéis em nenhum momento. No fim, recebeu aplausos e vaias. Tentou apelar para o emocional dos colegas, ao permear sua intervenção com críticas à imprensa - no que ela qualificou como "jornalismo predatório" -, ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a colegas de Câmara. "Por absoluto interesse político, o procurador me denunciou há quatro dias para influenciar os deputados hoje", afirmou. Com ironia, Jaqueline classificou aqueles que abertamente pediram sua cassação como "paladinos da moralidade". Segundo ela disse anteriormente, o vídeo foi gravado por Durval Barbosa em 2006, quando foi candidata à deputada distrital. O dinheiro era para financiar parte de sua campanha. "Por causa de um vídeo estranho, não é fácil ver o mundo desabar em um instante", disse Jaqueline, na única menção à gravação. O vídeo em que Jaqueline aparece recebendo, junto com o marido, Manoel Neto, dinheiro de Durval foi gravado em 2006. Mas ele não veio à tona quando a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, foi deflagrada, em 27 de novembro de 2009. Na ocasião, a exibição de vídeos comprometeu a carreira política e outros deputados distritais, como Eurides Brito (PMDB), Júnior Brunelli (ex-PSC, sem partido) e Leonardo Prudente (ex-DEM, sem partido). A peemedebista teve o mandato cassado, enquanto os outros dois renunciaram para evitar a cassação. "Em 2006, eu era uma cidadã comum. Não era deputada, não era funcionária pública nem tinha parentes no primeiro escalão do governo", disse, para justificar que, na ocasião, ela não esteve submetida às regras do decoro parlamentar. No discurso, disse que é preciso "ter fé" para aguentar o processo. De acordo com Jaqueline, o juiz político dos seus atos são os eleitores de Brasília. Em outro plano, Deus. "Sofri constrangimento perante aos meus pais, às minhas irmãs, aos meus filhos e aos meus amigos", discursou. Defesa Antes de Jaqueline, também discursou o advogado de defesa da deputada, José Eduardo Alckmin.Para ele, apenas os deputados podem incorrer em quebra de decoro parlamentar, e Jaqueline, quando o vídeo foi gravado, não era deputada. "Se ele não é parlamentar, estará submetido apenas aos ditames judiciais. Se é parlamentar, além de submetido aos processos judiciais, estará submetido a processo ético disciplinar", ressaltou. Para ele, o voto do relator do caso no Conselho de Ética, Carlos Sampaio (PSDB-SP), tem uma proposta de ruptura ao trazer elementos ocorridos antes de Jaqueline tomar posse. "Fato praticado fora do exercício parlamentar não tem poder de configurar um ato atentatório à ética e ao decoro parlamentar", argumentou. Ele comparou o caso com um ocorrido na legislatura passada, quando o então deputado Raul Jungmann (PPS-PE) foi absolvido pelo conselho por um caso ocorrido quando não estava no mandato.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Operação Caixa de Pandora

Temas

Corrupção

LEIA MAIS

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

DESVIO BILIONÁRIO

Aposentados foram presas fáceis de fraudadores, diz Lewandowski

OPERAÇÃO SEM DESCONTO

Quem é Alessandro Stefanutto, presidente do INSS afastado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES