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Governo terá 70% dos integrantes da CPI do Cachoeira

Congresso em Foco

25/4/2012 | Atualizado às 16:40

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[caption id="attachment_70278" align="alignleft" width="285" caption="Indicado relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha é vice-líder do governo na Câmara"][fotografo]Beto Oliveira/Câmara[/fotografo][/caption]As informações surgidas até agora sobre o Caso Cachoeira atingem tanto políticos ligados ao governo como à oposição. Se há acusações contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), um dos principais nomes da oposição no Congresso, há também contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que pertence ao PT. A despeito, porém, dessa situação, a CPI que será instalada hoje (25) no Congresso Nacional será majoritariamente governista. Cerca de 70% dos integrantes da comissão parlamentar mista de inquérito pertence à base do governo da presidenta Dilma Rousseff. Dos 32 integrantes, excluindo-se o presidente da comissão, Vital do Rego (PMDB-PR), o relator, Odair Cunha (PT-MG), 22 são governistas e apenas dez são oposicionistas. Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco O governo terá 80% dos senadores da CPI e 66% dos deputados. Ou seja, a oposição conta com apenas dez representantes na comissão, menos de um terço. O relator indicado pelo PT, deputado Odair Cunha (MG), é vice-líder do governo na Câmara e ligado ao grupo da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Já o presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), tem demonstrado obediência ao governo em votações estratégicas no Senado. O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), também foi indicado para participar dos trabalhos da CPI. Fator Delta Apesar de o Planalto garantir que não interferirá nos trabalhos da CPI, o cenário apresentado deixa claro que o governo poderá articular junto aos seus prepostos no Congresso uma investigação que não traga danos maiores para os planos governistas. Um dos principais focos da CPI é o grupo empresarial Delta, que tem centenas de contratos com o governo, sendo a principal executora de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, aliados estratégicos da presidenta Dilma Rousseff estão sob suspeita de envolvimento no esquema de Cachoeira, como o governador do Rio de Janeiro, o peemedebista Sérgio Cabral, amigo próximo de Fernando Cavendish, presidente da Delta. O governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, é citado nos inquéritos das Operações Vegas e Monte Carlo, que investigaram o esquema de exploração de jogo ilegal de Carlinhos Cachoeira. Apoio aos bingos O desequilíbrio de forças pode ajudar a comprometer ainda mais os nomes da oposição envolvidos, a começar pelo alvo político principal da CPI, o ex-líder do DEM no Senado Demóstenes Torres (agora sem partido-GO). Alvo de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética do Senado, Demóstenes é apontado pela PF como um dos principais beneficiários do esquema criminoso operado por Cachoeira. Os inquéritos mostram que ele atuava como uma espécie de lobista do contraventor em assuntos legislativos. Para complicar sua situação, Demóstenes foi à tribuna do Senado dizer que era apenas amigo de Cachoeira e que não sabia das suas atividades ilícitas. Um dos grampos nas operações da PF mostra Cachoeira pedindo a Demóstenes que interceda pela aprovação de um projeto que transformava o jogo ilegal de contravenção em crime. "Mas isso te pega, não?", responde Demóstenes, demonstrando claramente que sabia o que fazia Cachoeira. Tal situação já pode levar à cassação de Demóstenes, porque é considerado quebra de decoro mentir no plenário. Essa, inclusive, foi a alegação que levou à cassação do ex-senador Luiz Estevão. Além de Demóstenes, há outros nomes da oposição que deverão ser alvo de investigação, como o governador de Goiás, Marconi Perillo. Um quarto da CPI tem problemas na Justiça Saiba mais sobre o Congresso em Foco (vídeo de dois minutos)
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