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Ex-diretor admite repasse de propinas a partidos

Congresso em Foco

9/10/2014 | Atualizado 10/10/2014 às 15:12

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[caption id="attachment_173771" align="alignleft" width="285" caption="Costa prestou depoimento ao juiz Sergio Moro, em Curitiba"][fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Áudios divulgados nesta quinta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo e depois pela Globonews dão novos detalhes sobre o esquema de corrupção existente na Petrobras, reforçando a informação de que o PT recebia 3% dos valores de contratos celebrados pela empresa. Conforme depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal, o dinheiro chegava ao partido pela diretoria de Serviços da estatal e tinha como destino o caixa dois de campanhas eleitorais. Outra revelação, esta feita pelo doleiro Alberto Youssef, é que a base parlamentar do governo trancou a pauta do Congresso durante três meses para pressionar o então presidente Lula a nomear Paulo Roberto para o cargo de diretor da Petrobras. Veja a íntegra dos depoimentos no Estadão No depoimento dado pelo ex-diretor de Abastecimento ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, ele afirmou que as diretorias de Gás e Energia, Produção e Serviços "eram do PT". Segundo Paulo Roberto, também eram beneficiados com o dinheiro ilícito desviado dos contratos o PMDB e o PP. Ao detalhar o esquema, o ex-diretor disse que, no caso do PP, a maior parte do 1% que o partido recebia dos contratos ia para o caixa dois do partido. Mas 20% eram para "despesas" e 20% eram repassados para o então diretor de Abastecimento e para o doleiro Alberto Youssef. O depoimento de Paulo Roberto Costa ocorreu dentro de um processo de delação premiada resultante da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Sua colaboração já foi homologada pelo juiz Sergio Moro e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A investigação aponta para o funcionamento de um esquema de desvio de recursos da Petrobras que, segundo estimativa da Polícia Federal, movimentou mais de R$ 10 bilhões. De acordo com O Estado de S. Paulo, em seu depoimento, Alberto Youssef (que também optou pela delação premiada para reduzir as penas que terá de cumprir) contou que o trancamento da pauta do Congresso Nacional, utilizado para pressionar Lula a nomear Paulo Roberto, só cessou quando o Palácio do Planalto finalmente indicá-lo para a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Youssef afirmou à Justiça que eram feitas reuniões em casas de políticos para definir a divisão de verbas destinadas a irrigar campanhas eleitorais em 2010. Veja a íntegra dos depoimentos no Estadão Mais sobre as eleições Assine a Revista Congresso em Foco
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