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Petrobras anuncia redução de 10% no diesel e congelamento do preço por 15 dias

Congresso em Foco

23/5/2018 | Atualizado às 21:05

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 Petrobras [fotografo] EBC [/fotografo]

Petrobras [fotografo] EBC [/fotografo]
[caption id="attachment_321034" align="aligncenter" width="580" caption="De acordo com a estatal, a medida não altera a política de preços adotada desde o ano passado"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]  Após caos provocado pela paralisação dos caminhoneiros, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou na noite desta quarta-feira (23) que a estatal reduzirá o valor do diesel em 10%, o equivalente a R$ 0,23 centavos, e congelará o preço de venda da petroleira nas refinarias, R$ 2,10 sem tributos, pelos próximos 15 dias. "Não tivemos pressões do governo ou de movimentos sociais. Estamos fazendo uma avaliação realista da situação do país", disse Parente em entrevista à imprensa para comunicar a decisão. Ontem (terça-feira, 23), o presidente da Petrobras se reuniu em Brasília com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco. Na ocasião, ele garantiu que a política de reajustes dos preços de combustíveis da empresa não seria alterada.
<< CNT: "Petrobras mente" e transportadores não podem responder pela ineficiência e corrupção da estatal << Protesto de caminhoneiros deixa aeroporto de Brasília sem combustível; três voos foram cancelados
Logo após a entrevista, a estatal publicou nota ressaltando que a medida será aplicada apenas ao preço do diesel, para que o "governo e representantes dos caminhoneiros tenham tempo para negociar um acordo definitivo para o contexto atual de greve e, ao mesmo tempo, evitar impactos negativos para a população e para as operações da empresa". A medida, que é caracterizada como "excepcional", não representa mudança na política de preços da Petrobras.  Após este prazo, a companhia retomará gradualmente o modelo de mudança nos valores aprovado e divulgado em 30 de junho do ano passado. A medida passou a ser adotada desde o dia 3 de julho de 2017. "Na visão da Petrobras, esta negociação passa necessariamente pela discussão de reduções da carga tributária federal e estadual incidente sobre este produto, uma vez que representam a maior parcela na formação dos preços do combustível", acrescenta o órgão por meio de nota. Nos últimos dias, governo e base aliada no Congresso têm batido cabeça para reverter a política de reajuste de preços na refinarias imposta pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente. Um dos planos do Planalto foi anunciado ontem (terça, 23) pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, quando ficou acertado que Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel seria zerada, mas só depois da aprovação da reoneração da folha no Congresso. Em outra frente, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), subiu há pouco à tribuna para anunciar apoio ao projeto de resolução do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que pretende barrar aumentos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente nas operações internas com combustíveis. A proposição fixa alíquota máxima para cobrança do ICMS, hoje responsável por 30% do preço total pago pelo consumidor nas bombas. Impactos da paralisação A paralisação dos caminhoneiros já causa impacto na produção e distribuição de alimentos. De acordo com a Associação brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), 129 frigoríficos já pararam as produções de carne bovina, suína e de aves. Em pelo menos dez estados, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) foram registrados casos de desabastecimentos, com resultado na falta de produtos nas prateleiras. Em Brasília, além da falta de combustíveis em alguns postos da cidade, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, deixou de ser abastecido com o querosene de aviação, retido em rodovias interditadas no entorno do Distrito Federal. Ontem, três voos foram cancelados, apesar da Inframerica negar que esse tenha sido o motivo. Os caminhoneiros bloqueiam rodovias em vários estados em protesto contra o contínuo aumento nos preços da gasolina e do diesel. A paralisação, que iniciou na madrugada dessa segunda-feira (20), é por tempo indeterminado. Além de cobrar a redução no valor do diesel, eles também pedem isenção de tributos como forma de baratear o preço dos fretes. << Juiz do DF manda liberar seis rodovias federais; protesto de caminhoneiros já dura três dias Veja íntegra da nota publicada pela estatal: "Petrobras reduz o preço do diesel em 10% A Petrobras informa que sua diretoria executiva, em reunião realizada na tarde de hoje, decidiu reduzir em 10%, equivalente a R$ 0,2335 por litro, o valor médio do diesel comercializado em suas refinarias. Com isso, o preço médio de venda da Petrobras nas refinarias e terminais sem tributos será de R$ 2,1016 por litro a partir de amanhã. Este preço será mantido inalterado por período de 15 dias. Após este prazo, a companhia retomará gradualmente sua política de preços aprovada e divulgada em 30 de junho de 2017. Esta decisão será aplicada apenas ao diesel e tem como objetivo permitir que o governo e representantes dos caminhoneiros tenham tempo para negociar um acordo definitivo para o contexto atual de greve e, ao mesmo tempo, evitar impactos negativos para a população e para as operações da empresa. A medida é de caráter excepcional e não representa mudança na política de preços da Petrobras. Com esta decisão, a companhia acredita que seja possível ao governo e aos representantes dos caminhoneiros encontrar uma solução que tenha impacto definitivo nos preços do diesel comercializados no Brasil. Na visão da Petrobras, esta negociação passa necessariamente pela discussão de reduções da carga tributária federal e estadual incidente sobre este produto, uma vez que representam a maior parcela na formação dos preços do combustível. Gerência de Comunicação Interna e Imprensa"
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