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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Luma Poletti
6/4/2016 | Atualizado às 12:35
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O presidente nacional do Partido Progressista, senador Ciro Nogueira (PI), disse nesta quarta-feira (6) que a legenda permanecerá na base aliada do governo até a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com um levantamento interno da sigla, mais de 40 dos 57 deputados e senadores da sigla não concordam em romper com Dilma.
A pedido de 24 parlamentares do PP favoráveis ao impeachment da presidente foi agendada uma reunião, que seria mais tarde, às 14h, para discutir o posicionamento do PP sobre o assunto. No entanto, ao constatar que não teriam a maioria dos votos necessários para romper com o governo, os mesmos congressistas pediram o cancelamento do encontro. "Com isso, mantém-se o Partido Progressista na base de apoio da presidente Dilma Rousseff até o final dessa votação do processo de impeachment", disse Ciro Nogueira. O senador ainda argumentou que "nunca houve maioria a favor do impeachment" dentro da legenda.
Ciro admite que uma parcela representativa do PP é a favor do impeachment. É o caso de diretórios importantes como o do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de Santa Catarina. A liberação dos votos dos representantes ainda vem sendo discutida. "O partido está dividido, mas hoje eu sinto que a tendência da maioria é votar contra", avalia.
Questionado se a decisão de permanecer na base aliada foi motivada por avanços nas negociações de cargos com o Executivo Federal, o senador do Piauí negou que qualquer tipo de acordo neste sentido. "Não iremos negociar e não iremos assumir nenhum cargo até a votação do processo de impeachment", declarou Ciro. "Nenhum membro do partido está autorizado, nem mesmo o seu presidente, a discutir ou participação no governo Dilma ou participação no governo Michel Temer". Segundo o senador, as negociações só acontecerão depois da votação. "Se nós fazemos parte de sua base é natural que participemos do seu governo indicando membros do partido, isso é a coisa mais natural do mundo em qualquer país", argumentou.
Partido que mais se beneficiou com a janela partidária (quando deputados puderam trocar de legenda sem correr o risco de perder o mandato), o PP se consolidou como a quarta maior bancada da Câmara. Recebeu 12 novos parlamentares e perdeu dois, ficando com um saldo positivo de dez novos integrantes. A partir da nova configuração da bancada, o partido tem sido cortejado pela presidente Dilma Rousseff - de olho na votação do impeachment - depois da debandada do PMDB da base aliada.
Para Ciro Nogueira, com esse novo cenário, nada mais justo que o partido receba outro tipo de tratamento do Palácio do Planalto. "A base de apoio que tinha antes, se você olhar pela realidade antiga, fazia jus. Hoje é uma outra realidade", disse o presidente do partido.
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O presidente nacional do Partido Progressista, senador Ciro Nogueira (PI), disse nesta quarta-feira (6) que a legenda permanecerá na base aliada do governo até a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com um levantamento interno da sigla, mais de 40 dos 57 deputados e senadores da sigla não concordam em romper com Dilma.
A pedido de 24 parlamentares do PP favoráveis ao impeachment da presidente foi agendada uma reunião, que seria mais tarde, às 14h, para discutir o posicionamento do PP sobre o assunto. No entanto, ao constatar que não teriam a maioria dos votos necessários para romper com o governo, os mesmos congressistas pediram o cancelamento do encontro. "Com isso, mantém-se o Partido Progressista na base de apoio da presidente Dilma Rousseff até o final dessa votação do processo de impeachment", disse Ciro Nogueira. O senador ainda argumentou que "nunca houve maioria a favor do impeachment" dentro da legenda.
Ciro admite que uma parcela representativa do PP é a favor do impeachment. É o caso de diretórios importantes como o do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de Santa Catarina. A liberação dos votos dos representantes ainda vem sendo discutida. "O partido está dividido, mas hoje eu sinto que a tendência da maioria é votar contra", avalia.
Questionado se a decisão de permanecer na base aliada foi motivada por avanços nas negociações de cargos com o Executivo Federal, o senador do Piauí negou que qualquer tipo de acordo neste sentido. "Não iremos negociar e não iremos assumir nenhum cargo até a votação do processo de impeachment", declarou Ciro. "Nenhum membro do partido está autorizado, nem mesmo o seu presidente, a discutir ou participação no governo Dilma ou participação no governo Michel Temer". Segundo o senador, as negociações só acontecerão depois da votação. "Se nós fazemos parte de sua base é natural que participemos do seu governo indicando membros do partido, isso é a coisa mais natural do mundo em qualquer país", argumentou.
Partido que mais se beneficiou com a janela partidária (quando deputados puderam trocar de legenda sem correr o risco de perder o mandato), o PP se consolidou como a quarta maior bancada da Câmara. Recebeu 12 novos parlamentares e perdeu dois, ficando com um saldo positivo de dez novos integrantes. A partir da nova configuração da bancada, o partido tem sido cortejado pela presidente Dilma Rousseff - de olho na votação do impeachment - depois da debandada do PMDB da base aliada.
Para Ciro Nogueira, com esse novo cenário, nada mais justo que o partido receba outro tipo de tratamento do Palácio do Planalto. "A base de apoio que tinha antes, se você olhar pela realidade antiga, fazia jus. Hoje é uma outra realidade", disse o presidente do partido.
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