Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
4/4/2015 | Atualizado 6/4/2015 às 15:01
[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Um dos principais alvos da Operação Zelotes, por meio da qual a Polícia Federal desvendou um esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) do Ministério da Fazenda, é o ex-secretário da Receita Federal no período entre 2009 e 2011 e atual presidente do Carf, Otacílio Cartaxo. O sistema de fraudes no conselho, que julga recursos de multas aplicadas pelo fisco, pode ter causado um desvio de quase R$ 20 bilhões dos cofres públicos.
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo deste sábado (4) informa que as suspeitas contra Otacílio remontam a 2006, quando o ex-secretário foi pego na malha fina. A Corregedoria da Receita o enquadrou em auditoria - que foi arquivada - porque, durante vários anos, consecutivamente, ele declarou que guardava em casa altas quantias em espécie, além de dizer ter recebido e doado somas de dinheiro significativas e superiores a seu salário. Nessa época, o Carf se chamava Conselho de Contribuintes, e Otacílio era um dos conselheiros.
"Quando deixou o órgão [Receita], como auditor aposentado, foi nomeado para presidir o Carf, órgão em que são julgadas em última instância administrativa autuações feitas pelo fisco. Ele só assumiu porque o governo alterou o regimento interno, pelo qual auditores aposentados não podiam presidir o órgão", diz trecho da reportagem.
A Folha diz ter a informação de que a auditoria contra Otacílio pode ser desarquivada diante dos novos fatos descobertos na Zelotes. Investigadores suspeitam de que o ex-secretário pode ter atuado no esquema de fraudes no Carf desde 2006, à época do procedimento investigatório que detectou indícios de irregularidade em suas declarações de renda.
Leia a íntegra da reportagem
Mais sobre Receita FederalTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos