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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mario Coelho
14/12/2013 | Atualizado 16/12/2013 às 7:57
[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O PT aprovou neste sábado, durante o 5º Congresso Nacional do partido, uma resolução prevendo apoio aos petistas condenados no processo do mensalão. Pelo texto, os réus - José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e João Paulo - foram condenados sem provas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta foi aprovada sob pressão do Palácio do Planalto, que não quer prejuízo à campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff. O congresso foi encerrado hoje.
O texto da resolução diz que o PT "resolve apoiar todas as iniciativas e ações da militância petista, dos movimentos sociais, de personalidades e da sociedade civil em favor da reparação das injustiças e ilegalidades cometidas contra os companheiros condenados no julgamento da Ação Penal 470". Uma parte dos petistas, em especial a corrente Trabalho, defendia um movimento para anular o julgamento do mensalão.
Para a sugestão da corrente não ser aprovada, a Construindo um Novo Brasil (CNB), que possui o maior número de filiados dentro do PT, apresentou um texto alternativo. De acordo com O Estado de S. Paulo, a CNB elaborou uma proposta oferecendo apoio às iniciativas em favor dos "companheiros condenados". No entanto, o documento desobriga o partido a fazer uma campanha pública contra o julgamento.
Segundo a Folha de S. Paulo, o texto aprovado não cita os nomes dos condenados no processo do mensalão. O documento, redigido hoje pelo deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), critica a imprensa e a oposição por tentar "criminalizar o PT". Em discurso durante o congresso, Berzoini afirmou que o partido precisava se unir em torno da resolução mais moderada. Ele reforçou a tese de que não houve mensalão nem compra de votos no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula.
Além de tratar do mensalão, também era esperado que os petistas começassem a discutir as alianças para 2014. A ideia inicial era que os palanques estaduais fossem definidos de acordo com as necessidades da campanha para reeleição de Dilma. Porém, os petistas acabaram adiando o debate para março de 2014.
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