O que pesa contra os deputados citados no caso Cachoeira

Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) O deputado tucano é amigo declarado de Cachoeira. Segundo o próprio Leréia, ele tem um avião em sociedade com o irmão do bicheiro. Grampos das Operações Vegas e Monte Carlo mostram Leréia cobrando do vereador Wladimir Garcez, ligado a Cachoeira e a Marconi Perillo, o depósito de dinheiro em uma conta corrente. Há um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal contra este deputado. Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco   Sandes Júnior (PP-GO) Teve o nome citado nas investigações, em conversas que falavam de valores em dinheiro. Segundo o deputado, era um pagamento referente à rescisão de um contrato que tinha com a uma rádio de Goiânia, Rádio Positiva. Há um inquérito aberto no Supremo contra este deputado.     Stepan Necersian (PPS-RJ) Tomou emprestados R$ 175 mil de Cachoeira, segundo ele para comprar um apartamento e ingressos para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Diz que já devolveu o dinheiro. Há um inquérito aberto no Supremo contra este deputado.   Rubens Otoni (PT-GO) Foi flagrado em vídeo numa conversa com Carlinhos Cachoeira. O bicheiro lembra de uma doação de campanha feita a ele, e oferece mais R$ 100 mil, desde que isso não seja declarado. Na conversa, Otoni concorda com as condições propostas por Cachoeira. Ao menos por enquanto, não há inquérito no Supremo contra o deputado.   Jovair Arantes (PTB-GO) Pediu doação a Cachoeira para a sua pré-campanha a prefeito de Goiânia. "Não tenho relação comercial com ele", afirmou Jovair.  O deputado afirma que não sabia que Cachoeira estava envolvido com atividades ilícitas. "Sabia que ele lidava com jogo legal", argumenta. Ao menos por enquanto, não há inquérito no Supremo contra este deputado.   Tudo sobre a CPI do Cachoeira Temos de investigar deputados, diz senador da CPI