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Renato Duque diz "permanecerei calado" 19 vezes a relator de CPI

Congresso em Foco

19/3/2015 | Atualizado às 11:21

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[caption id="attachment_190373" align="alignleft" width="285" caption="Duque ficou calado durante a sessão da CPI da Petrobras"][fotografo]Gabriela Korossy/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O ex-diretor da Petrobras Renato Duque permaneceu calado durante a sessão da CPI da Câmara que investiga desvios de recursos na estatal. "Não pensei que fosse tão difícil ficar calado, mas exercerei o meu direito de permanecer calado", chegou a afirmar no início da sessão da CPI. A decisão de Duque frustrou os parlamentares integrantes da investigação.   Duque foi preso no início desta semana, pela segunda vez, como fruto da 10ª fase da Operação Lava Jato, denominada "Que País é Esse?". O ex-diretor é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela PF de transferir cerca de 20 milhões de euros (aproximadamente de R$ 68 milhões) de contas na Suíça para contas em Mônaco, com o intuito de evitar um eventual bloqueio judicial. Na sessão desta quinta-feira (19), Duque ouviu perguntas sobre sua atuação na Petrobras e eventuais recebimentos de propinas na Petrobras. No entanto, o ex-diretor limitou-se a falar frases como "permanecerei calado" ou "vou exercer meu direito constitucional de permanecer calado". Somente para o relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), Renato Duque falou 19 vezes que "permaneceria calado. Duque declarou que vai falar sobre o escândalo de corrupção na Petrobras apenas no âmbito do Poder Judiciário. O líder do Psol, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), afirmou que o silêncio de Renato Duque seria, na prática, uma confissão de culpa do investigado. "O seu silêncio é cúmplice (dos desvios de recursos da Petrobras)", disse Alencar. "Esperava que a sua postura fosse mais de Renato, cujo nome significa 'renascido', do que de Duque, que mantém contas em Mônaco", ironizou Alencar. O ex-diretor da Petrobras foi mencionado como destinatário do pagamento de propinas por pelo menos cinco delatores da Operação Lava Jato: o ex-gerente de Tecnologia da estatal Pedro Barusco, o ex-diretor Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e os empresários Júlio Camargo e Augusto Mendonça Neto. Ele nega as acusações. Barusco, em depoimento à CPI, disse, por exemplo, que começou a dividir propinas com Renato Duque em 2007, quando a Petrobras fez um contrato com a empresa holandesa SBM para o fornecimento de um navio-plataforma chamado P57, no valor de R$ 1,25 bilhão. Barusco era então gerente-executivo de Engenharia e recebeu 1% do total entre 2007 e 2010. Segundo ele, a propina paga pelas empresas contratadas pela Petrobras era dividida da seguinte maneira: metade ia para ele e Renato Duque e a outra metade ia para João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Barusco também disse que parte da propina foi usada nas eleições de 2010, quando Renato Duque (então diretor de Serviços da Petrobras, ao qual Barusco era subordinado) pediu ao empresário Júlio Faerman, representante da SBM, US$ 300 mil como "reforço" de campanha eleitoral, "provavelmente" a pedido de João Vaccari Neto, quantia que teria sido "contabilizada" por ele como "pagamento destinado ao PT". Vaccari também nega as acusações. Com informações da Agência Câmara Delator diz que grupo de Renan 'passou a perna' em propina de R$ 800 mil Mais sobre a Operação Lava Jato
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