Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. STF quer encerrar penas para definir perda de mandato

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

STF quer encerrar penas para definir perda de mandato

Congresso em Foco

25/11/2012 | Atualizado às 17:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_93963" align="alignright" width="280" caption="Joaquim acredita que definir perda de mandato dos parlamentares é mais complicado do que estabelecer as penas"][fotografo]Fellipe Sampaio/SCO/STF[/fotografo][/caption]Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) vão tentar encerrar a dosimetria dos condenados no processo do mensalão nas próximas semanas para, depois, entrar em um assunto delicado: a perda de mandato dos deputados envolvidos no esquema. Até o momento, foram definidas as penas de prisão e multas para 16 dos 25 considerados culpados na Ação Penal 470. Mensalão: entenda o que está em julgamento Quem são os réus, as acusações e suas defesas Tudo sobre o mensalão Nesta semana, o Supremo vai dedicar duas sessões para o mensalão: amanhã (26) e quarta-feira (28). Na última quarta (21), os ministros acertaram a dosimetria de cinco réus: Breno Fischberg, Enivaldo Quadrado, João Cláudio Genu, Jacinto Lamas e o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Os próximos nove, pela expectativa na corte, é que sejam definidos nas próximas semanas. Na quarta-feira (21), o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, disse que vai deixar a questão da perda de mandato para o fim do julgamento. Ele considera essa questão mais complicada do que definir a pena de prisão para cada um dos parlamentares condenados. Existe uma dúvida se o STF pode ou não decretar a perda do cargo dos deputados. Nem os ministros chegaram a um consenso quanto a isso. Para a Câmara, os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) não devem perder o mandato tão cedo. O parágrafo segundo do artigo 55 da Constituição Federal estabelece que a cassação será decidida pela Câmara, "por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa". Cassação de João Paulo não é automática Para um parlamentar perder o mandato após condenação criminal transitada em julgado - quando não há mais possibilidade de recurso -, é necessário o voto a favor de pelo menos 257 colegas. Isso, até agora, não aconteceu com os deputados condenados pelo Supremo. E nem foi exatamente por corporativismo dos demais deputados. Em nenhum dos casos de condenação ocorridos, a Câmara foi notificada das decisões da mais alta Corte do país. Políticos condenados pelo STF ficam fora da prisão Parlamentares opinam sobre cassação de mensaleiros Nas próximas sessões, os ministros vão definir as penas contra os deputados João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto e Pedro Henry, os ex-deputados Pedro Corrêa (PP), Bispo Rodrigues (ex-PL), Romeu Queiroz (PTB), José Borba (PMDB) e Roberto Jefferson (PTB), e o ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri. Posse Na quinta-feira (29), o quorum no STF volta a aumentar. Atualmente com nove ministros após duas aposentadorias compulsórias neste semestre, a mais alta corte do país terá mais um integrante. Toma posse o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Teori Zavascki. Ele assume a vaga deixada por Cezar Peluso em agosto. Por enquanto, ainda não existe substituto para Carlos Ayres Britto, que deixou o Supremo em 18 de novembro. Ayres Britto é homenageado por colegas em sua última sessão Professor e magistrado, o catarinense de Faxinal dos Guedes compõe o Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde março de 2003. Tem 64 anos e é especialista em Direito Processual Civil. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mesma instituição de ensino na qual fez mestrado e doutorado. Começou a carreira como advogado em Porto Alegre, tendo inclusive trabalhado para o Banco Central. Em 1987, começou a lecionar na UFRGS. Dois anos depois, foi indicado para ocupar uma cadeira no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (com jurisdição nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). Ficou no TRF 4 até 2003, quando foi indicado pelo ex-presidente Lula para compor o STJ. Nos últimos dois anos no tribunal regional, presidiu a corte. É considerado pelos colegas um teórico com perfil discreto. Saiba mais sobre o Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

mensalão

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

DESVIO BILIONÁRIO

Aposentados foram presas fáceis de fraudadores, diz Lewandowski

OPERAÇÃO SEM DESCONTO

Quem é Alessandro Stefanutto, presidente do INSS afastado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

ECONOMIA

Hugo Motta: urgência contra aumento do IOF é "recado da sociedade"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES