Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Troca na Fazenda derruba bolsa e agrada PT

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Troca na Fazenda derruba bolsa e agrada PT

Congresso em Foco

18/12/2015 | Atualizado 19/12/2015 às 15:16

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Escolha de Nelson Barbosa provocou reações negativas no mercado e positivas no PT

Escolha de Nelson Barbosa provocou reações negativas no mercado e positivas no PT
[caption id="attachment_222649" align="alignleft" width="285" caption="Escolha de Nelson Barbosa provocou reações negativas no mercado e positivas no PT"][/caption] A decisão da presidente Dilma Rousseff de escolher o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda provocou duas reações: a queda vertiginosa do Ibovespa, que fechou esta sexta-feira (18) com uma contração de 3% no dia, o menor nível desde abril de 2009; e a comemoração no PT que defende o afrouxamento no ajuste fiscal. As notícias veiculadas desde o início do dia, inicialmente com as críticas de Levy ao governo e depois com as especulações sobre sua possível substituição por Barbosa, derrubaram o mercado financeiro e as bolsas fecharam abaixo dos 44 mil pontos. O dólar, que começou a semana a R$ 3,88, disparou, fechando esta sexta com cotação de R$ 3,95. O mercado considera Barbosa um economista heterodoxo, que admite flexibilizar o ajuste fiscal e até trabalhar com um orçamento sem previsão de superávit, a economia anual na execução orçamentária para o pagamento do serviço da dívida. Outra consequência foi a forte baixa dos recibos de ações (ADRs) brasileiros negociados na Bolsa de Nova York, refletindo o mau humor dos investidores com a substituição de Levy. O índice ADRs Brazil Titans, que reúne os 20 papéis brasileiros mais negociados em Nova York, fechou em baixa de 3,87%. Já o líder do governo na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), festejou a troca do ministro da Fazenda por Barbosa. Segundo ele, foi uma decisão acertada da presidente Dilma Rousseff e que deve acabar com as divergências sobre a gestão fiscal. Pimenta foi o principal defensor da redução do superávit de 0,7% do PIB, como queria Levy, para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), como foi afinal aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016. "Barbosa na Fazenda é a pessoa certa, na hora certa, para enfrentar a crise com uma visão desenvolvimentista", disse Pimenta. A troca do ministro da Fazenda era uma das principais bandeiras dos movimentos sociais ligados ao governo, ao PT e aos partidos de esquerda que apoiam a gestão Dilma Rousseff. Nas manifestações desta semana contra o impeachment da presidente, grupos ligados ao MST defenderam a saída de Levy. Aliás, o ex-ministro foi criticado duramente por parlamentares do PT e do PC do B, que são contra um ajuste fiscal rigoroso. O argumento deles é que a contenção dos gastos públicos e dos salários, aliada aos elevados juros praticados pelo Banco Central, agravaram os problemas econômicos do Brasil, mergulhando a economia em recessão profunda. Os críticos de Nelson Barbosa e de outros economistas de linha desenvolvimentista costumam acusá-los de ter, em primeiro lugar, um problema sério com a aritmética, por não entenderem que um princípio econômico básico é que não se pode gastar mais do que se recebe. A projeção de despesas acima das receitas produziu a primeira grande crise envolvendo Joaquim Levy, que à época ameaçou deixar o cargo. Foi no final de agosto, quando, contrariando os alertas de Levy, Nelson Barbosa e o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (hoje na Educação), convenceram Dilma a enviar ao Congresso uma proposta de orçamento com déficit. Dias depois, confirmando a reação prevista pelo ministro da Fazenda, o Brasil perdeu o grau de investimento da agência Standard & Poor's. Como mostrou o Congresso em Foco, Levy e Barbosa vinham se confrontando ostensivamente em debates sobre os rumos da política fiscal do governo. A demissão de Levy estava prevista para ocorrer em janeiro, dando assim tempo à presidente da República para encontrar o substituto. Dilma decidiu afastá-lo mais cedo após a entrevista publicada nesta sexta-feira pelo Estadão e depois de o ministro ter divulgado nota, em tom de despedida, na qual disse que "ninguém quer o impeachment como primeira opção, especialmente se o governo mostrar como serão as políticas econômicas nos próximos três anos". O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, assumiu o lugar de Nelson Barbosa no comando do Ministério do Planejamento. Valdir Simão é muito ligado a Mercadante, de quem já foi assessor.   Mais sobre economia brasileira
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures PT Dilma Dilma Rousseff economia brasileira Paulo Pimenta economia Ministério do Planejamento nelson barbosa ministério da fazenda movimentos sociais MST Ibovespa ajuste fiscal Joaquim Levy bolsa de nova york Valdir Simão ADRs

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

ECONOMIA

Após derrota no IOF, governo fez liberação recorde de emendas

Economia

Governo politiza a responsabilidade fiscal, afirma Ciro Nogueira

BANCO CENTRAL

"Galípolo é um presidente muito sério", diz Lula

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXCLUSIVO

Centrão articula Nikolas Ferreira para relatoria da CPI do INSS

2

TENSÃO ENTRE VIZINHOS

Lula assume Mercosul na Argentina e enfrenta desafio com Milei

3

RIVALIDADE

De "corrupto" a "dinossauro idiota": as caneladas entre Lula e Milei

4

JUDICIÁRIO

Moraes é escolhido relator da ação sobre derrubada do IOF

5

AGENDA DA SEMANA

Câmara pauta combate a desastre, proteção a mulher e incentivo fiscal

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES