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Veja: Marcos Valério narra chantagem por silêncio sobre assassinato

Congresso em Foco

2/11/2012 | Atualizado 4/11/2012 às 2:15

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[caption id="attachment_90554" align="alignleft" width="285" caption="Depoimento do publicitário ao Ministério Público preocupa petistas e divide oposição"][/caption] As relações entre o publicitário Marcos Valério e o PT continuam a render assunto na revista Veja. Depois da suposta entrevista em que Valério envolveu o ex-presidente Lula no mensalão, o veículo semanal estampa em sua capa desta semana a informação de que, em depoimento ao Ministério Público Federal, Valério diz ter detalhes sobre o envolvimento do PT no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro de 2002. De acordo com a reportagem, intitulada "O que Valério quer contar à Justiça", Lula e o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, sofreram chantagem e foram até extorquidos por suspeitos de envolvimento com o homicídio. Dez anos depois, investigações ainda não conseguiram solucionar o caso. Leia mais: Advogado de Valério nega denúncia atribuída ao cliente Segundo a revista, petistas recorreram a Valério para pagar pelo silêncio dos chantagistas. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há mais de 40 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, Valério disse no depoimento que se recusou a dar o dinheiro - a missão, relatou o publicitário, coube a um amigo pessoal do ex-presidente da República, por meio de repasses de uma instituição financeira não mencionada no processo do mensalão (leia aqui neste site tudo sobre o assunto). Leia também: PT não vai expulsar condenador pelo mensalão Ainda segundo a revista Veja, um dos suspeitos de chantagear Lula e Gilberto Carvalho é o empresário Ronan Maria Pinto, acusado pelo Ministério Público de integrar esquema de propina praticado na Prefeitura de Santo André. "Procurado pelos petistas para dar aos achacadores o dinheiro que eles buscavam, Valério recusou: 'Nisso aí, eu não me meto', disse ele em um encontro com Sílvio Pereira, então secretário-geral do PT, e Ronan. Quem relata é o próprio publicitário", registra trecho da reportagem. Arquivo vivo A disposição de Valério em falar se justifica pelo procedimento judicial chamado "delação premiada", que consiste em abrandar penas de condenados que se dispuserem a contribuir com investigações. Como o julgamento do mensalão já está em vias de conclusão, suscitou-se a discussão sobre a aplicação do benefício a Marcos Valério, que não contribuiu com o processo em sua fase inicial. O depoimento de Valério ao ministério público, prestado no final de setembro, foi revelado na edição de quarta-feira (31) do jornal O Estado de S. Paulo. "As declarações são apenas parte do arsenal de Valério. Como VEJA havia mostrado já em setembro, o publicitário, que diz temer por sua vida, cogita trazer à luz detalhes sobre o envolvimento de Lula no esquema do mensalão. Mais do que isso: diz ser capaz de desvendar o mistério sobre a origem do 1,7 milhão de reais apreendidos pela Polícia Federal no escândalo do dossiê dos aloprados, em 2006. E de dar detalhes comprometedores sobre a participação do ex-ministro Antonio Palocci na arrecadação de recursos para o caixa do PT", arremata a revista, destacando que "ainda resta a contar" por parte de Marcos Valério sobre "questões que ficaram sem resposta". Repercussão Diante dos novos fatos, a cúpula petista e representantes do partido no Congresso repetem o discurso de que Marcos Valério é uma figura "desqualificada", como classificou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP). Para o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), é "lamentável" que o operador do mensalão tente envolver o ex-presidente Lula no esquema. Presidente do PT, Rui Falcão aproveitou o intervalo de uma reunião da Executiva Nacional, ontem (quinta, 1º), para dizer que a legenda nada tem a temer. Já a oposição demonstrou descompasso ao repercutir o assunto. O PPS, na figura de seu presidente nacional, deputado federal Roberto Freire (SP), anunciou representação junto à Procuradoria Geral da República (PGR) cobrando novas investigações, em conjunto com PSDB e DEM - ambos os partidos, porém, negaram a ação conjunta. Os tucanos ainda vão estudar o que fazer ante às novas denúncias, enquanto DEM prefere aguardar uma posição da PGR. Para Freire, o "fato novo" pode evidenciar que Lula seria o verdadeiro chefe da "sofisticada quadrilha" do mensalão, na denominação da própria Procuradoria. O ex-presidente, por meio da assessoria, disse que não comentará as denúncias de Marcos Valério. Saiba mais sobre o Congresso em Foco (2 minutos em vídeo)
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