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Após a derrota nas eleições, a ressaca e golpismo

4/11/2014 | Atualizado às 15:54

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Ressaca é o "mal-estar causado pela ingestão de bebidas alcoólicas" ou o "mal-estar produzido por uma noite passada em claro". Essa é a definição dos dicionários. Entendo que a ressaca, não pela ingestão de bebidas e tampouco pela noite em claro, pode, por diversas razões, existir. Pode existir ressaca, por exemplo, por um fora de um namorado ou namorada, pela briga com um amigo ou amiga ou pela derrota de lutas físicas ou políticas. Certo que em todos esses casos um ou outro pode ficar em claro a noite toda pensando no ocorrido ou mesmo ingerir algum álcool para "esquecer". Nesses casos, a ressaca do dia seguinte é pior e é diferente. Diferente, talvez, é uma ressaca entre aspas. É uma "ressaca" pela tristeza que gera indisposição para sair de casa no dia seguinte ou às vezes por mais alguns dias. Sair para encarar a vida. É essa ressaca que os tucanos, Aécio Neves e seus seguidores, devem estar sentindo. Talvez eles estejam sofrendo muito porque essa ressaca foi embalada pela ingestão de ódio e mentiras. A cura é analisar, sem paixão, a razão da derrota e se reorganizar para o próximo embate político. Pelo menos é assim para os democratas, que parece não ser o caso do PSDB. Eles querem ir da ressaca ao golpe. Dizem defender a democracia, mas fazem todo tipo de manobra para se elegerem e, não conseguindo, fazem de tudo para derrubarem quem foi eleito. Eles fazem parte da turma que quer uma sociedade egoísta e individualista, em que os interesses de um pequeno grupo se sobreponham à maioria. Foram muitas as manobras e mentiras de Aécio para se eleger. Vamos a duas. No final de semana da eleição, a revista Veja tentou, com uma matéria criminosa, como fez a TV Globo em 1989, dar um golpe na democracia. Mentiu descaradamente e em seguida descumpriu ordem judicial quando deveria reparar a mentira. Só depois do resultado final da eleição, no dia 30 passado, o jornal Valor Econômico desmente a Veja. Segundo o jornal, o advogado de Youssef, Antônio Figueiredo Basto, diz que seu cliente mentiu em relação a Lula e Dilma. Por que não desmentiu a Veja no dia em que ela saiu? O segundo fato é que Aécio tentou, como demonstra agora pós-eleição matéria na Folha de S. Paulo (página A3) do dia 30, induzir o eleitor. Aécio usou de pesquisas fajutas, manipulou dados de outras, e foi descaradamente apoiado por meio de matérias jornalísticas "isentas". Por que o senhor Adriano Silvoni, dono do Instituto Veritá, só veio a público agora? Por que não fez essa denúncia no momento da eleição? No início deste ano de 2014, a direita golpista e terrorista venezuelana, com o apoio dos Estados Unidos, tentou derrubar Nicolas Maduro, presidente legal e constitucionalmente eleito da Venezuela. Essa tentativa de golpe foi fortemente apoiada, entre outros, por Globo, revista Veja, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Agora assistimos aqui no Brasil discursos acusando a presidente Dilma e o PT de quererem implantar o bolivarianismo. Discursos feitos por pessoas que sequer sabem o que é bolivarianismo e quem foi Bolívar. Querem fazer aqui o mesmo que fizeram com a Venezuela: tentar um golpe. Sábado passado, dia primeiro de novembro, ocorreram em São Paulo, Brasília e em Curitiba atos para pedir o impeachment de Dilma. O ato em São Paulo foi aberto, segundo a Gazeta do Povo, pelo candidato a deputado federal (derrotado) pelo Paraná, Paulo Martins. A "multidão" de mil pessoas foi saudada pelo candidato derrotado por um "Boa tarde, reaças". O que já demonstra ideologicamente o que representam: o golpismo e se necessário o terrorismo, como fizeram na Venezuela. O PSDB, que jura ser democrático, ao pedir a recontagem dos votos, usa o mesmo expediente da direita venezuelana. Na Venezuela, foi assim que aconteceu: oposição derrotada pede a recontagem de votos. Passado menos de uma semana da eleição, assistimos aqueles que foram tomados pela ressaca eleitoral a vomitar ódio e golpismo. Mais sobre eleições 2014 Assine a Revista Congresso em Foco
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