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Foi necessário uma pandemia para desmascarar o presidente

Congresso em Foco

25/3/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:39

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[fotografo]Carolina Antunes/PR[/fotografo]

[fotografo]Carolina Antunes/PR[/fotografo]
Giovanni Mockus Mesmo depois de catorze meses de equívocos, negligências, ataques à democracia e desrespeito ao cargo que ocupa, Jair Bolsonaro, Presidente da República, continuou colecionando uma ampla rede de fiéis seguidores que apoiavam a todo custo o que o mais alto mandatário do país dizia ou fazia. >Primo de Mandetta, deputado cobra posição: "Fique com a ciência" Ao longo desses últimos meses, esse grupo diminuiu bastante, é fato. As baixas ocorreram à medida que determinados limites eram cruzados pelo Presidente. Alguns retiraram o apoio porque não toleraram os ataques baixos a uma jornalista e à imprensa, outros pelos péssimos resultados da equipe econômica. O maior deles, até o momento, é a forma como o Palácio do Planalto e o Presidente em si vêm tratando a pandemia de covid-19. As medidas - ou falta delas - de longe vão na contramão dos esforços que o mundo inteiro vem fazendo. E o discurso populista e irresponsável de Jair Bolsonaro confirma o que se fala desde as eleições de 2018: temos um paspalhão na Presidência da República. Foi necessária uma pandemia para desmascarar o Presidente. Para as pessoas, principalmente seus eleitores e apoiadores, perceberem que o risco não é apenas democrático, mas também econômico e daquilo que temos de mais precioso: nossas vidas. A mudança de discurso e postura do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diante dessa crise - pessoa pela qual o nosso Presidente empreende grande admiração - e a insistência de Bolsonaro em manter o discurso político para a ala mais radical de seus apoiadores é o sinal que faltava para o despertar de alguns. Será que o mundo inteiro, mais uma vez, está errado e apenas o "mito" está certo? Será mesmo que as centenas de milhares de mortes são uma conspiração para que a China domine o mundo e apenas Bolsonaro sabe disso? A intensificação de panelaços e manifestações contrárias ao Presidente nas redes sociais é um indicativo do que está acontecendo e do que está por vir. Bolsonaro está perdendo o precioso apoio popular e apoio político nunca houve de fato. Soma-se isso ao desastre que está sendo a política econômica e temos uma combinação perfeita para mais um impeachment. Esse é um discurso que começou a ganhar corpo dentro dos corredores do Congresso Nacional e na população em geral. Enquanto Bolsonaro trata a pandemia como uma "gripezinha", seu próprio Ministro da Saúde alerta o país de que no final de abril deve ocorrer um colapso no Sistema Único de Saúde e que o número de infectados no Brasil deve começar a diminuir apenas em setembro deste ano. Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e outras instituições republicanas vêm se unindo para intensificar as medidas de combate a essa crise. Não podemos mais ter ações contrárias do Palácio do Planalto e a população já percebeu isso, inclusive a base de apoio de Jair Bolsonaro. É mais do que hora de deixarmos de lado questões políticas, partidárias e ideológicas para focar no que realmente importa: mitigar ao máximo os efeitos da pandemia de coronavírus no Brasil e colaborar para a cura daqueles que foram infectados. Congressistas, juízes, jornalistas, empresários, comerciantes, prefeitos, governadores e parte da população já entenderam isso. Só Jair Bolsonaro e parte de sua trupe que não. Como disse o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, um dos únicos no Poder Executivo que parece ter entendido o tamanho dessa crise, o mundo de fato será um lugar diferente após essa pandemia. Espero sinceramente que, neste novo mundo, populismo, demagogia, hipocrisia e irresponsabilidade não tenham mais espaço no terceiro andar do Palácio do Planalto. Pelo bem do Brasil. *Coordenador Legislativo na Câmara dos Deputados, Coord. Nacional de Formação Política da REDE Sustentabilidade, Porta-Voz Estadual da REDE SP, Líder RAPS, Líder Público da Fundação Lemann e aluno Renova BR Cidades. Mais opiniões nas redes sociais >Comandante do Exército: pandemia pode ser "missão mais importante da nossa geração"
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