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Sem estudos robustos e planejamento consistente, governo adia novamente a desestatização de Dataprev e Serpro

Salve Seus Dados

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11/9/2021 13:27

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Fachada do Ministério da Economia em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Fachada do Ministério da Economia em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr/ABr
Renata Vilela* Embora os cronogramas dos projetos de desestatização da Dataprev e do Serpro já houvessem sido modificados há menos de três meses, fazendo com que a venda das estatais coincidisse com as próximas eleições presidenciais, o Ministério da Economia mais uma vez os adiou.  O motivo, ainda que não seja alegado pela pasta, foi a falta de uma justificativa plausível para que o Brasil abrisse mão do controle dos dados pessoais, empresariais e do Estado vendendo a Dataprev e o Serpro. Assim, o BNDES justificou o adiamento afirmando que somente ao final do segundo trimestre de 2022 os estudos técnicos estarão concluídos.  Outro impacto fundamental para o adiamento das desestatizações foram as manifestações de entidades e órgãos - públicos e privados - apontando a falta de estudos robustos que pudessem ao menos apontar o preço justo da Dataprev e do Serpro. Apesar de as duas empresas terem um valioso patrimônio físico, os dados e informações que elas detêm a guarda não possuem um valor quantificado.  Além disso, a privatização das empresas fere leis do Código Penal e da Lei Geral de Proteção de Dados, segundo o próprio Ministério Público Federal, que expressou sua posição por meio de uma nota técnica.  Esses seguidos adiamentos dos estudos técnicos ratificam os argumentos levantados pela Campanha Salve Seus Dados de que essas privatizações são muito complexas e delicadas para o futuro do País. Contudo, ainda que as fases de leilões e contrato estejam previstas para ocorrer em 2023, após as eleições presidenciais, a existência de estudos completos já viabilizará a possibilidade de as desestatizações ocorrerem. Profissionais e especialistas que compõem a campanha #SalveSeusDados alertam para a importância de seguir debatendo os riscos que as privatizações da Dataprev e do Serpro representam a todos.  "Ainda que as empresas tenham anos de serviços de excelência prestados ao País, a falta de conhecimento sobre eles faz com que a população não se mobilize em torno das empresas como faz com o SUS, os Correios ou outras empresas públicas mais conhecidas. É imprescindível seguir expondo a importância estratégica da Dataprev e do Serpro em um mundo cada vez mais digital e online", explica um dos profissionais que trabalha no Serpro. No mesmo sentido, um especialista da Dataprev conclui: "O adiamento da privatização da Dataprev e do Serpro cria uma oportunidade para que mais pessoas se atentem ao fato de que as duas empresas públicas serão as principais responsáveis por implementar bases cidadãs e tecnológicas do futuro do Brasil".    Este cenário de complexidades, é percebido pelas ausências dos representantes do governo federal nas discussões no Congresso, como ocorrido mais recentemente na Audiência Pública da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, realizada dia 20/08/2021 por meio de requerimentos da deputada Erika Kokay (PT/DF) e Carlos Veras (PT/PE). Confira aqui o vídeo completo da audiência pública no canal da campanha no Youtube e acompanhe aqui os cronogramas dos estudos de desestatização do Serpro e da Dataprev no hub de projetos do BNDES. *Renata Vilela, especial para a campanha Salve Seus Dados O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]. > Leia mais textos da coluna Salve Seus Dados 
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