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Pós-CPI da Covid

Lira diz que indiciamento de parlamentares na CPI ignora liberdade de expressão

Lira se manifestou publicamente pela primeira vez em relação ao relatório final da CPI da Covid, aprovado na terça-feira (26)

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

27/10/2021 19:34

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O presidente da Câmara, Arthur Lira. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se manifestou publicamente pela primeira vez em relação ao relatório final da CPI da Covid, aprovado na terça-feira (26). Sem citar nomes, o presidente disse nesta quarta-feira (27) estar indignado "como presidente da Câmara e como cidadão brasileiro", com o indiciamento de parlamentares, que estariam protegidos, em sua visão, por imunidade parlamentar material. O texto do relator Renan Calheiros pede o indiciamento de seis deputados: Ricardo Barros (PP-PR), Osmar Terra (MDB-RS), Carlos Jordy (PSL-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). "É inaceitável a proposta de indiciamento de deputados desta Casa no relatório daquela comissão, instituída com finalidade de ''apurar as ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da Pandemia da Covid-19 no Brasil'", disse Lira, em discurso no Plenário que durou cerca de 10 minutos. O presidente ainda afirmou que a incriminação de parlamentares ferem "postulados profundos" sobre a liberdade de expressão garantida aos detentores de mandato, e criticou a ação dos senadores. "Uma Comissão Parlamentar de Inquérito pode muito, e quando conduzida com seriedade, pode prestar relevantes serviços à sociedade. Entretanto, uma CPI não pode tudo." "Uma CPI não possui, por exemplo, todos os poderes instrutórios dos juízes e não pode realizar atos exclusivamente jurisdicionais gravados pela Constituição com a cláusula de reserva jurisdicional, cuja prática é atribuída com exclusividade ao Poder Judiciário", queixou-se Lira. "Mais do que isso, senhoras e senhores, ainda que graves sejam os fatos investigados, uma CPI não pode se converter em um instrumento inquisitorial de exceção, infenso ao controle e dotado de poderes exorbitantes ou ilimitados." Lira prometeu que a presidência analisará o teor e a aptidão processual do relatório da CPI com base no Código de Ética Parlamentar da Casa, de forma a garantir a liberdade e a dignidade do exercício do mandato parlamentar, e que não se pode "aplicar dois pesos e duas medidas" a parlamentares da Casa. Não houve citação a denúncias envolvendo o presidente Jair Bolsonaro no mesmo relatório.
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relatório final arthur lira Carla Zambelli Bia Kicis Carlos Jordy CPI da covid

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