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Damares Alves segue como plano B de Bolsonaro para vice-presidência

Damares Alves é reservada como um plano B de Bolsonaro, caso seu vice não seja o general Braga Neto

Rudolfo Lago

Rudolfo Lago

19/4/2022 | Atualizado às 8:28

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No lugar de Reguffe, o Distrito Federal terá a ex-ministra Mulher Damares Alves. Foto:  Anderson Riedel/PR

No lugar de Reguffe, o Distrito Federal terá a ex-ministra Mulher Damares Alves. Foto: Anderson Riedel/PR
Oficialmente, a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves deixou o governo para disputar um cargo legislativo no Distrito Federal. Na prática, porém, Damares continua mantendo uma agenda política de caráter nacional. E voltada para o segmento evangélico. Na semana passada, ela esteve em Manaus, capital do Amazonas. Na semana que vem, estará em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. E assim ela seguirá fazendo, de forma combinada com o presidente Jair Bolsonaro, até que ele a oriente a parar. De acordo com interlocutores próximos da ex-ministra, tais viagens são uma missão conferida a ela por Bolsonaro. É tarefa de Damares quebrar a resistência que há contra ele no eleitorado evangélico feminino. E, nesse sentido, segundo as informações, ela ficaria como uma espécie de "plano B", podendo vir a se tornar a candidata a vice-presidente de Bolsonaro, no lugar do nome que é hoje visto como o favorito, o ministro da Defesa, general Braga Neto. De acordo com o que apurou o Congresso em Foco, Bolsonaro deve adiar o anúncio oficial da sua chapa para observar a evolução das pesquisas. Por enquanto, cumpre a Damares tentar quebrar tais resistências junto às mulheres evangélicas. Se ela tiver sucesso nessa tarefa até o final do mês de maio, Bolsonaro segue com seu plano A, de ter ao seu lado Braga Neto. Caso se perceba que há necessidade de maior reforço, Damares entraria na vaga.

Palavrões e agressividade assustam

Os levantamentos de que dispõe o governo apontam para algo que algumas pesquisas já identificavam. Bolsonaro tem a simpatia do eleitorado evangélico masculino, mas isso não se repete da mesma forma entre as mulheres. Segundo as avaliações, isso se dá especialmente por algumas características de comportamento e de atitudes do presidente. Ele fala muito palavrão e tem um comportamento muito agressivo. Isso espanta as mulheres evangélicas, que costumam ter comportamento mais recatado. Além disso, a maior parte da agenda feminina como um todo coincide com as mesmas preocupações das mulheres evangélicas. Elas estão igualmente preocupadas com violência de gênero, violência sexual contra crianças e adolescentes, saúde da mulher, falta de igualdade de oportunidades. Onde a pauta difere da agenda feminista é no que diz respeito a questões de costumes, como o aborto. Damares tenta, assim, se apresentar como uma mulher conservadora que tem tais preocupações. A ideia de que Bolsonaro não tem compromisso ou interesse por essa pauta lhe tira votos entre as mulheres. E é por onde o principal adversário de Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, tenta se aproximar dos evangélicos. Nesse sentido, o entorno de Damares comemorou as declarações de Lula de defesa do aborto: uma demarcação de diferença que permite a Damares avançar sobre esse eleitorado.

Disputa no Distrito Federal

Caso não venha a ser o plano B de Bolsonaro como vice, Damares, então, concorrerá a uma vaga no Legislativo pelo Distrito Federal. Ainda não está definido qual será o cargo. Ela pode vir a ser candidata ao Senado ou a deputada federal. Tudo dependerá das composições que forem feitas. A principal costura envolve outra ex-ministra: a ex-secretária de Governo Flávia Arruda. Damares filiou-se ao Republicanos e Flávia ao PL. As duas firmaram um acordo que não concorrerão uma com a outra. Logo que Damares filiou-se ao Republicanos, o partido fez uma pesquisa no Distrito Federal que, segundo informações, indicaria que ela tem mais chances de se eleger senadora que Flávia Arruda. "Eles disseram que se ela quiser ser deputada federal, não precisa nem sair de casa para fazer campanha", diz um interlocutor da ex-ministra. Tudo dependerá da composição que vier a ser feita. Uma hipótese é Flávia Arruda sair para o governo. Outra é se formar uma aliança para apoiar a reeleição do governador do DF, Ibaneis Rocha. Nesse caso, uma das duas ex-ministras sairia para o Senado. Damares, segundo esse interlocutor, fará o que determinar Bolsonaro em comum acordo com o Republicanos. Enquanto nada se define, ela roda o país na sua missão, digamos, "evangelizadora"...
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Jair Bolsonaro pl Ibaneis Rocha flavia arruda Republicanos Damares Alves eleições 2022

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