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Ricardo Cappelli
Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?
Ricardo Cappelli
Ricardo Cappelli
14/8/2020 | Atualizado 15/8/2020 às 16:57
Atenção aos movimentos da China. Foi o general Geisel quem reatou relações com o gigante comunista em 1974, em plena Guerra Fria. A esquerda alimenta uma visão romântica inocente com o Império do Meio. Esquecem que Mao também recebeu Nixon em Pequim em 1972. Os militares são pragmáticos. Os chineses também. Mourão virou habitué entre eles.
Não existe oposição. Os "ex-70%" são uma fragRicmentação fictícia. Ninguém se entende para nada. Não é possível marcar um cafezinho entre os principais líderes dos partidos de esquerda - para nem falar da oposição liberal, que anda mal das pernas. Está interessante a disputa fratricida pela hegemonia da derrota. Haraquiri é pouco. Talvez, depois do desastre eleitoral iminente nas eleições municipais, a esquerda se dê conta de que o povo lhe fez uma bela "lipoaspiração".
O negacionismo está na moda no campo progressista. Já apareceu de tudo para explicar a popularidade de Bolsonaro. Tem gente culpando a escravidão, a alienação do povo, a cultura judaico-cristã e até Calvino! Recusam-se a reconhecer que o Brasil quebrou nas mãos da esquerda com Joaquim Levy na Fazenda e 12 milhões de desempregados. Será que o povo não percebeu?
Espanta o discurso do campo progressista sobre os problemas brasileiros. É como se não tivesse sido governo durante 13 anos. Reforma Tributária Progressiva! Por que não fez? A participação da indústria no PIB em 2020 é a mesma de 1910, uma tragédia. Poucos compreendem a necessidade de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. E para cuidar dos pobres, pode estar a caminho o Renda Brasil.
Qual a agenda da esquerda no dia em que sai o Datafolha? A falta de educação de Romero Brito e a destruição de sua escultura. A ausência de conexão com as agendas reais do povo é objetiva, mas a turma anda preferindo lacrar nas redes a conversar com seu João e dona Maria. Nesta batida, é bom torcer para que a centro-direita tenha um candidato. Do contrário, pode dar reeleição no primeiro turno.
>Datafolha: aprovação a Bolsonaro cresce e é a melhor desde o início do mandato

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