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Congresso em Foco
10/5/2007 | Atualizado às 9:22
Na última terça-feira (8), o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), teve um jantar com o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Questionado se o jantar poderia significar um namoro com o PMDB para as eleições presidenciais de 2010, o tucano respondeu: "Não perco um minuto do meu sono pensando em 2010".
Ao jornal O Estado de S. Paulo, contudo, Aécio disse que "não descarta" a possibilidade de uma parceria entre o PSDB, o PMDB e o PT na sucessão do presidente Lula. "O futuro a Deus pertence. Eu não fecho as portas para isso, nada é irreversível na política".
O PMDB não nega que está de braços abertos. "Nós não discutirmos nomes ainda, nem tampouco o governador se insinuou como candidato, mas Aécio é um bom nome e o diálogo está aberto para uma negociação futura", resume Henrique Eduardo Alves. Em conversas de bastidor, diz o Estado, dirigentes do partido não escondem o sonho de fazer do governador mineiro o candidato a presidente da coalizão governista em 2010, e com o apoio de Lula.
Henrique Eduardo Alves contou a O Estado que, durante o jantar, os três fizeram uma análise do quadro político atual e das possibilidades de coligação em 2008, em um diálogo franco e sem restrições de temas. "Foram três horas de bate-papo descontraído sobre tudo, que mostrou muitos pontos de convergência".
Segundo Aécio, no entanto, o principal objetivo do encontro foi buscar o apoio das bancadas do PMDB no Congresso para negociar com a União a partilha dos recursos da CPMF. A vigência da cobrança da contribuição vence em dezembro e o governo quer prorrogá-la por mais quatro anos. O tucano quer que os estados fiquem com 20% do total arrecadado - a previsão para este ano é de R$ 38 bilhões - e que outros 10% sejam destinados aos municípios.
Especula-se que o jantar possa significar um recado do mineiro ao tucanato: caso prefiram lançar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra, na disputa presidencial de 2010, não faltará espaço para Aécio em outras legendas. (Carol Ferrare)
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