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Congresso em Foco
9/4/2007 | Atualizado às 18:46
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou hoje (9) que não levará para a reunião de amanhã com os líderes partidários o aumento da verba de gabinete dos deputados. Atualmente, a verba de gabinete dos deputados é de R$ 50,8 mil. "Isso não está em discussão. O que está em discussão é o reajuste dos parlamentares em consonância com os líderes dos partidos", disse.
Apesar de confirmar que deve discutir o aumento do salário dos parlamentares na reunião, o petista ressaltou que o reajuste será levado a plenário somente depois da votação das sete medidas provisórias e do projeto com urgência constitucional que trancam a pauta da Câmara. Hoje, os deputados têm um vencimento de R$ 12.800. Se o reajuste corresponder à reposição da inflação dos últimos quatro anos, os parlamentares passarão a receber R$ 16.200 por mês.
Chinaglia também afirmou que pedirá aos líderes partidários uma atenção especial para a reforma política e a emenda constitucional que combate o nepotismo no setor público "São assuntos que já entraram na pauta, e precisam retornar", declarou. Sobre as mudanças no critério de distribuição dos cargos que os partidos têm direito a preencher nas lideranças, Chinaglia disse que vai levar o assunto ao plenário da Câmara.
Em relação às reivindicações dos prefeitos, que querem uma fatia maior do bolo tributário, Chinaglia afirmou que é favorável ao pedido dos líderes municipais. "Sou a favor de uma reforma tributária que busque um ponto de equilíbrio entre o que querem prefeitos, governadores e a União. Não podemos conduzir o país a partir de pequenas demandas das quais, somados, os orçamentos da União, estados e municípios não dariam conta. Temos que trabalhar para que a pressão dos prefeitos resulte na votação da reforma tributária, que é o que fará bem à União, estados e municípios", disse. (Rodolfo Torres)
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