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Congresso em Foco
13/12/2006 7:18
Para evitar o desgaste perante a opinião pública, os líderes dos partidos na Câmara decidiram retirar da pauta de votações de ontem um projeto que, na prática, beneficiaria imediatamente sete parlamentares acusados de envolvimento nos escândalos do mensalão e dos sanguessugas.
De acordo com o projeto de resolução, encaminhado pela Mesa Diretora, a reabertura de processos de cassação só será possível quando ocorrer um fato novo relacionado à denúncia. Hoje a ação pode continuar por decisão do presidente da Câmara ou se um partido reapresentar a denúncia.
A aprovação do projeto beneficiaria, de cara, os deputados reeleitos João Magalhães (PMDB-MG), Marcondes Gadelha (PSB-PB), Pedro Henry (PP-MT), Wellington Fagundes (PL-MT) e Wellington Roberto (PL-PB), acusados pela CPI dos Sanguessugas, e os eleitos Valdemar Costa Neto (PL-SP) e Paulo Rocha (PT-PA), que renunciaram ao mandato envolvidos no escândalo do mensalão.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse ter sido surpreendido com a proposta e condenou o projeto da Mesa Diretora.
As articulações para tentar aprovar o projeto de resolução envolveram representantes dos principais partidos acusados de envolvimento nas irregularidades. O líder do PR (fusão do PL com o Prona), Luciano Castro (RR), apresentou um requerimento de "urgência urgentíssima" para que o tema fosse apreciado com rapidez pelo plenário. Lideranças de outros cinco partidos assinaram o requerimento: PMDB, PP, PT, PC do B e PSC.
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