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Vedoin: "70% do Congresso pode ser comprado"

Congresso em Foco

30/7/2006 | Atualizado às 9:52

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Em depoimentos à CPI dos Sanguessugas, Darci Vedoin, Ronildo Pereira Medeiros e Ivo Spínola, acusados de participarem da máfia das ambulâncias, reforçaram as declarações já prestadas pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin à Justiça Federal do Mato Grosso.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo de hoje (30), em três trechos do depoimento, Darci Vedoin declara que até 70% dos 513 deputados e dos 81 senadores são corruptíveis.

"Tem muitos deputados e muitos senadores - muitos - que são honestos. Mas tem 70%, que só faz o cargo dele para isso (corrupção)". Em outro trecho da gravação, o empresário dá a entender que usou o termo como força de expressão. "Não estou dizendo que é todo mundo. Quando eu falei que tem 70%, tomara que tenha só 10%. Tomara!".

Fraudes continuam

O dono da Frontal, empresa que forneceria equipamentos para ambulâncias, Ronildo Medeiros, declarou que esquemas fraudulentos de emendas ainda continuam sendo executados. "Se não vendêssemos, outros venderiam. Tanto é que hoje deve estar acontecendo a mesma coisa. Nós estamos fora do circuito, e está acontecendo da mesma forma", disse Ronildo.

Ronildo Medeiros preferiu não citar para a CPI os nomes das empresas. Disse que voltaria a falar sobre assunto somente no seu depoimento à Justiça. "Senador, eu posso até, na defesa, fazer isso", disse, referindo-se à revelação dos nomes das empresas que continuam operando.

Tanto Ronildo quanto Darci prestaram novos depoimentos à Justiça do Mato Grosso. Como Luiz Antonio já havia feito, os dois também fizeram acordo de delação premiada. Assim, têm direito à redução de pena por confessarem seus crimes e contarem tudo que sabem. A CPI deve receber os dois depoimentos entre amanhã e terça.

Em seu depoimento, Ivo Spínola disse que passou a participar do esquema para montar, na Bahia, uma empresa de carroceria de ônibus e que o grupo tentou viabilizar o projeto com financiamento do Banco do Nordeste.
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