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CPI reforça que versão de empréstimos de Valério é falsa

Congresso em Foco

6/10/2005 | Atualizado 13/10/2005 às 10:21

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O sub-relator de movimentação financeira da CPI dos Correios, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse hoje que pelo menos R$ 38 milhões do montante depositado nas contas da agência SMP&B não tem qualquer relação com os empréstimos feitos pelo empresário Marcos Valério nos bancos Rural e BMG. A constatação desqualifica ainda mais a versão apresentada pelo empresário e pelo ex-tesoureiro petista Delúbio Soares de que o caixa dois do partido era alimentado pelos empréstimos bancários.



Segundo Fruet, os recursos foram depositados pela Amazônia Celular, Usiminas, Cosipa, empresas apontadas como financiadoras de caixa dois dos partidos políticos, e pelas prefeituras de Betim e Contagem, municípios de Minas Gerais. Os dados divulgados hoje fazem parte da movimentação financeira de Marcos Valério encaminhada pelo Banco Rural à CPI.



O levantamento aponta que o empresário movimentou aproximadamente de R$ 260 milhões na conta da SMPB no Rural entre 2000 e 2005. A maior parte do dinheiro saiu de renovações de contratos da agência. Desses R$ 260 milhões, somente R$ 72 milhões não foram depositados por clientes da agência.



No meio desses R$ 72 milhões, a CPI descobriu que R$ 34 milhões foram depositados pelo próprio Banco Rural. Parte do montante, R$ 18 milhões, são de empréstimos feitos por Valério junto ao banco. Os outros R$ 16 milhões ainda não têm origem definida. Os R$ 38 milhões restantes foram identificados como depósitos das empresas e prefeituras.



O sub-relator afirmou, no entanto, que o repasse das prefeituras não indica necessariamente que elas fizeram contribuições para as campanhas. A prioridade da sub-relatoria, a partir de agora, será justamente descobrir o motivo dos depósitos.



Fruet disse que os dados não apresentam grandes novidades, mas servem para prestar contas à sociedade. Ele citou algumas características suspeitas em relação à movimentação do empresário. Segundo o parlamentar, Valério tem 70 contas em nove bancos, uma característica típica de quem pratica lavagem de dinheiro.



O sub-relator da CPI reforçou que "não há um casamento" entre o dinheiro obtido com os empréstimos e os depósitos de recursos na conta da SMP&B. O deputado afirmou ainda que as datas de repasses e depósitos são completamente diferentes.



Também não há coincidência nas datas de saída do dinheiro. Fruet mostrou que, pelas datas verificadas, não há relação direta entre as entradas dos empréstimos feitos por Marcos Valério com os repasses ao PT e a partidos da base aliada.
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