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Congresso em Foco
15/11/2010 8:43
ESTADO DE S. PAULO
Dilma planeja corte de impostos sobre folha de pagamento
A presidente eleita Dilma Rousseff pretende reduzir o peso de encargos trabalhistas para empresas. A base da discussão é a proposta inicial do govenro Lula, que previa queda de 20% para 14% do total pago com contribuição previdenciária, além de acabar com os 2,5% do salário-educação. A informação é do ministro Paulo Bernardo, um dos assessores próximos de Dilma. A medida retoma reformas microeconômicas encabeçadas pelo ex-ministro Antonio Palocci e abandonadas. Tambem está em debate o incentivo ao financiamento no longo prazo.
Crise faz brasleiros deixarem a Irlanda
Centenas de brasileiros que há menos de uma década saíram do País para tentar uma vida melhor na Irlanda começam a fazer as malas, informa o enviado especial Jamil Chade. A crise que assola o ex-Tigre Celta temno setor da construção um dos mais atingidos. Oficialmente, 1,6 mil brasileiros trabalham na Irlanda, mas esse número pode ser dez vezes maior.
BC vai intimar ex-diretores do Panamericano
O Banco Central vai intimar ex-diretores do Panamericano para que expliquem inconsistências contábeis que levaram ao rombo de R$ 2,5 bilhões. O BC tem indícios para abrir processo administrativo contra os executivos. Ontem, na grevação de programa para o carnaval, acompanhada pelo Estado, Sílvio Santos cantou marchinhas e jogou dinheiro para a plateia.
FOLHA DE SÃO PAULO
Banco de Sílvio Santos pode ter rombo maior
O rombo no Banco PanAmericano e na empresa de cartão de crédito do apresentador Silvio Santos pode ser maior do que os R$ 2,5 bilhões informados até agora. Desse valor, R$ 400 milhões são da área de cartão de crédito, que não sofre fiscalização do Banco Central. O valor do buraco com cartões foi informado pelos próprios executivos do grupo, sem nenhuma checagem dos auditores do BC.
Conta de juros dos Estados quadruplica
A conta de juros dos governos estaduais quadruplicou neste ano, mostram dados apurados pelo Banco Central que, ao lado da oportunidade política, ajudam a explicar o lobby de governadores eleitos pela renegociação das dívidas com a União.
Lançada pelo paulista Geraldo Alckmin, que administrará tanto a maior dívida como a maior trincheira de oposição ao governo da presidente eleita Dilma Rousseff, a bandeira é suprapartidária.
De janeiro a setembro deste ano, os juros incidentes sobre as dívidas dos 26 Estados e do Distrito Federal chegaram a R$ 38,4 bilhões, equivalentes a 1,47% do Produto Interno Bruto do período.
Nos primeiros nove meses de 2009, a conta era de R$ 8,5 bilhões, ou 0,37% do PIB.
O salto não significa que estejam sendo sacrificados programas de educação, saúde, segurança e infraestrutura -a parcela das receitas reservada para compromissos financeiros não se alterou.
Essa parcela deixou, isso sim, de ser suficiente para deter o crescimento da dívida, o que alimenta temores quanto à solidez futura dos orçamentos estaduais.
Fornecedoras da Petrobras doam mais ao PT
Duas das principais fornecedoras da Petrobras, com contratos que chegam a R$ 1 bilhão, a UTC Engenharia e a Estre Ambiental priorizaram candidatos e o PT ao doar recursos nas eleições.
Os repasses, legais, foram feitos para petistas que disputaram as eleições em Estados onde as empresas têm contratos com a Petrobras.
Empresa de coleta de resíduos, a Estre repassou R$ 1,7 milhão para petistas, ou seja, 63,5% de tudo o que doou nas eleições (R$ 2,7 milhões).
A UTC deu R$ 5,4 milhões a petistas, o equivalente a 40% do que injetou nas campanhas (R$ 13,4 milhões).
Esses valores só contabilizam dados do primeiro turno, disponíveis no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Empresa petroquímica, a UTC presta serviços para a Petrobras no Rio e na Bahia.
Entrevista da 2ª - Celso Amorim
Sempre digo que Pelé só teve um; igual a Lula não vai ter
"Não lamento nada." Com essa frase, dita em francês e emprestada de Edith Piaf, o ministro Celso Amorim, 68, termina oito anos à frente do Itamaraty defendendo de forma enfática sua política, que batizou de "altiva e ativa".
Mantém as críticas aos EUA, carrega nas tintas ao pintar o protagonismo do Brasil no comércio e na política externos e defende a posição que o país teve em casos polêmicos, como mediar o acordo nuclear do Irã.
Ele diz que cumpriu sua missão e que seria "incapaz" de se candidatar a permanecer no governo Dilma Rousseff. Compara o presidente a Pelé e vaticina: "Igual a Lula não vai ter, mas não quer dizer que Dilma não vá fazer um governo extraordinário".
CORREIO BRAZILIENSE
Crise no HRAS agrava o caos na rede de UTIs
Fechamento de leitos na Asa Sul, por causa da morte de 11 bebês, reduz pela metade o atendimento a recém-nascidos. Ontem, todas as 81 vagas nos hospitais públicos da cidade estavam ocupadas.
Os esquecidos do SUS
Sistema público não oferece pelo menos 151 medicamentos de alto custo. A deficiência obriga que pacientes com doenças raras e graves lutem na Justiça para obter remédios essenciais a tratamentos.
Passageiros do desconforto
À mercê de um serviço públco precário, brasilienses que moram longe das regiões centrais gastam até seis horas do dia para ir e voltar do trabalho. O Correio conta histórias de quem paga com a saúde as longas viagens em ônibus lotados. Entre os sintomas, cansaço crônico e dores ortopédicas.
Fé na Dilma
Bancada evangélica passa a conta e cobra CPI do Aborto.
Suspeitas, mas ainda em ação
Oito organizações não governamentais que são investigadas por prática de irregularidades com o dinheiro público continuarem recebendo repasses da União nos últimos dois anos. Gastos do governo chegam a R$ 29 milhões. Entidades ligadas ao MST também permaneceram entre as beneficiadas.
VALOR ECONÔMICO
G-20 deve adiar solução para conflitos cambiais
O documento que os líderes das 20 maiores economias do mundo assinarão hoje, em Seul, para tentar reduzir os desequilíbiros econômicos globais e atenuar os conflitos cambiais, não deverá trazer medidas concretas. Para evitar destaste entre EUA e China, o mais provável é o estabelecimento de um "cronograma de discussões" sobre política cambial, monetária, fiscal e comercial que empurrará as dificuldades para o ano que vem, quando a França assumirá a presidência do G-20.
Área de cartões aumentou o rombo do PanAmericano
Uma nova frente de erros contábais no PanAmericano veio à tona, ontem, quando o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse queR$ 400 milhões do rombo de R4 2,5 bilhões no banco do grupo sílvio Santos deviam-se a problemas com operações de cartões de crédito. Meirelles não detalhou quais seriam esses problemas.
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
Imposto de Renda
Comissão adia votação da isenção do IR para esta quarta-feira