Ex-petista reafirma caixa dois para partido
Congresso em Foco
17/1/2006 | Atualizado às 14:02
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O economista e ex-secretário de Finanças de Campinas (SP) Paulo de Tarso Venceslau afirmou, em depoimento à CPI dos Bingos, que havia um esquema de arrecadação de recursos da prefeitura da cidade paulista, destinados ao PT. O economista disse que a ex-prefeita de São José dos Campos (SP) e hoje deputada federal Ângela Guadagnin confirmou que a captação de recursos de prefeituras era prática existente no partido.
Venceslau leu aos integrantes da CPI trechos de relatório apresentado à Comissão de Ética do PT. O relatório foi entregue à comissão no começo de 1998, durante o processo que resultou na expulsão de Venceslau do partido. No relatório, disse o economista, há informações que deixam clara a existência dessa prática.
O economista destacou que não recebeu nenhum apoio de membros do partido após sua expulsão. Ele contou que Frei Betto, teólogo e assessor especial do Presidente da República, lhe disse que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva soubesse que alguém estava conversando com Venceslau, essa pessoa seria "decapitada" dentro do partido.
Venceslau leu aos integrantes da CPI trechos de relatório apresentado à Comissão de Ética do PT. O relatório foi entregue à comissão no começo de 1998, durante o processo que resultou na expulsão de Venceslau do partido. No relatório, disse o economista, há informações que deixam clara a existência dessa prática.
O economista destacou que não recebeu nenhum apoio de membros do partido após sua expulsão. Ele contou que Frei Betto, teólogo e assessor especial do Presidente da República, lhe disse que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva soubesse que alguém estava conversando com Venceslau, essa pessoa seria "decapitada" dentro do partido.
