CPI pode suspender contrato da Caixa com a GTech
Congresso em Foco
17/1/2006 | Atualizado às 13:01
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O relator da CPI dos Bingos, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), adiantou nesta terça-feira que vai propor a votação de um decreto legislativo que pede a suspensão do contrato firmado entre a Caixa Econômica Federal e a GTech, empresa de tecnologia que controla há mais de oito anos os serviços lotéricos.
Caso o texto seja aprovado, o acerto entre o banco e a multinacional será suspenso. "Se aprovado, em maio não haverá mais contrato entre a Caixa e a GTech", afirmou Garibaldi Alves.
Relatório parcial
Amanhã, o relator da comissão apresenta o relatório parcial da CPI com o pedido de indiciamento de 35 pessoas. Entre elas, estão Rogério Buratti e Ademirson Ariovaldo da Silva, ex-assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Buratti é acusado de pedir propina da GTech na época de renovação do contrato. Ademirson, por sua vez, trocou telefonemas com Buratti. A suspeita, portanto, é de que houve tráfico de influência na negociação para a renovação do contrato.
"O relatório será lido amanhã e pediremos ao Ministério Público que continue as investigações profundas sobre a GTech e a Caixa", afirmou o senador. Os nomes de Palocci e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, contudo, não constarão do relatório. "Não se encontrou envolvimento direto de nenhum dois nesse caso", acrescentou.
Caso o texto seja aprovado, o acerto entre o banco e a multinacional será suspenso. "Se aprovado, em maio não haverá mais contrato entre a Caixa e a GTech", afirmou Garibaldi Alves.
Relatório parcial
Amanhã, o relator da comissão apresenta o relatório parcial da CPI com o pedido de indiciamento de 35 pessoas. Entre elas, estão Rogério Buratti e Ademirson Ariovaldo da Silva, ex-assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Buratti é acusado de pedir propina da GTech na época de renovação do contrato. Ademirson, por sua vez, trocou telefonemas com Buratti. A suspeita, portanto, é de que houve tráfico de influência na negociação para a renovação do contrato.
"O relatório será lido amanhã e pediremos ao Ministério Público que continue as investigações profundas sobre a GTech e a Caixa", afirmou o senador. Os nomes de Palocci e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, contudo, não constarão do relatório. "Não se encontrou envolvimento direto de nenhum dois nesse caso", acrescentou.
