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Congresso em Foco
23/5/2007 | Atualizado às 19:59
O requerimento para abertura da CPI da Navalha ainda não alcançou o número mínimo de assinaturas. No Senado, onde são necessários 27 nomes, até agora 24 parlamentares assinaram o pedido. Ainda existe a promessa de mais quatro senadores requisitarem a abertura da comissão. Na Câmara, o número mínimo, que é de 171 deputados, também não foi alcançado, mas os autores da solicitação garantem que falta muito pouco.
“Estamos fechando o balanço com a coleta de assinaturas na Câmara, mas com certeza já passamos de 150”, afirmou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). De acordo com o deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), ao final do dia, 141 deputados assinaram o pedido de criação da CPI.
Apesar de até ontem (22) os senadores terem se mostrado reticentes com relação à abertura de mais uma CPI (leia mais), hoje o quadro mudou.
Até o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou-se favorável à abertura da comissão para investigar as denúncias de desvio de verbas relacionadas à empresa Gautama.
“Descerei da isenção que devo ter para ser o primeiro a assinar essa CPI”, disse.
Até mesmo o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN), que ontem havia considerado que ainda não era o momento de criar uma comissão e orientado sua bancada a não assinar o requerimento, decidiu hoje liberar seus correligionários para que cada parlamentar decidesse por si se iria ou não apoiar a solicitação.
Mesmo que atinjam o número mínimo de assinaturas hoje, os deputados Júlio Delgado e Augusto Carvalho, autores da proposta, aguardarão mais alguns dias antes de protocolar o documento na Presidência da Câmara.
“Queremos colher mais assinaturas para termos uma margem de erro segura caso alguém mude de idéia”, explicou Júlio Delgado.
CPI do Furacão
O requerimento para a abertura de uma CPI específica para investigar a venda de sentenças no Judiciário, denunciada pela Operação Furacão da Polícia Federal não recebeu o mesmo apoio da CPI da Navalha.
Embora os autores dos dois pedidos fossem os mesmos, e as assinaturas estivessem sendo colhidas ao mesmo tempo, os parlamentares optaram por priorizar os fatos mais recentes, deflagrados na semana passada pela Operação Navalha.
No Senado, por exemplo, a rejeição dos senadores para a abertura da CPI do Furacão foi total. Na Câmara, o requerimento ainda conseguiu algumas assinaturas mas o projeto acabou sendo deixado de lado pela baixa popularidade. (Soraia Costa)
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