PPS, Psol, PDT e PV vão agir juntos no Congresso
Congresso em Foco
26/4/2006 19:38
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Uma reunião entre os pré-candidatos à presidência, deputado Roberto Freire (PPS-PE), e senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Heloisa Helena (Psol-AL), com a participação da bancada do PV na Câmara, selou acordos para atuação conjunta desses partidos no Congresso e apresentar uma proposta alternativa à bipolarização PT e PSDB/PFL.
Apesar da dificuldade das alianças, por conta da manutenção da verticalização eleitoral, não está descartada a hipótese de candidatura presidencial única para representar as quatro forças. No encontro, ficou acertado que o grupo entregará ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, cópias dos processos de deputados cujas cassações foram recomendadas pelo Conselho de Ética, mas que acabaram absolvidos pelo Plenário.
O presidente do PPS disse, sobre a eventual união desse bloco, que "a sociedade brasileira já pressiona por uma candidatura com perfil de esquerda, que quebre a polaridade PT versus PSDB/PFL". "Quem não ouve, diariamente, as pessoas reclamando que não têm em quem votar, que não querem mais o PT, nem o PSDB ou o PFL? Esse é o maior sinal de que a experiência de ambos os governos foi desastrosa, de que essas forças falharam e decepcionaram milhões de cidadãos", afirmou.
As legendas decidiram formar um bloco extra-oficial para atuar no Congresso durante votações importantes. "Queremos ser uma força de oposição ao governo diferente de PSDB/PFL, marcando posição nas votações e nos discursos", declarou Freire. "A longo prazo, temos mais convergências do que divergências no curto prazo", enfatizou Cristovam Buarque.
Apesar da dificuldade das alianças, por conta da manutenção da verticalização eleitoral, não está descartada a hipótese de candidatura presidencial única para representar as quatro forças. No encontro, ficou acertado que o grupo entregará ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, cópias dos processos de deputados cujas cassações foram recomendadas pelo Conselho de Ética, mas que acabaram absolvidos pelo Plenário.
O presidente do PPS disse, sobre a eventual união desse bloco, que "a sociedade brasileira já pressiona por uma candidatura com perfil de esquerda, que quebre a polaridade PT versus PSDB/PFL". "Quem não ouve, diariamente, as pessoas reclamando que não têm em quem votar, que não querem mais o PT, nem o PSDB ou o PFL? Esse é o maior sinal de que a experiência de ambos os governos foi desastrosa, de que essas forças falharam e decepcionaram milhões de cidadãos", afirmou.
As legendas decidiram formar um bloco extra-oficial para atuar no Congresso durante votações importantes. "Queremos ser uma força de oposição ao governo diferente de PSDB/PFL, marcando posição nas votações e nos discursos", declarou Freire. "A longo prazo, temos mais convergências do que divergências no curto prazo", enfatizou Cristovam Buarque.
