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Câmara aprova primeira MP do PAC

26/3/2007
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Com um em cada cinco vôos atrasados nos aeroportos brasileiros, segundo a Infraero, muitos deputados não chegaram a tempo em Brasília para a sessão marcada para às 16h, quando começariam as votações das várias medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara. Às 16h 20, com pouco mais de 200 deputados em plenário (o quorum mínimo para iniciar a votação é de 257), a Mesa marcou uma sessão extraordinária para às 18h30. Na sessão há pouco encerrada, os deputados aprovaram a Medida Provisória 346/07, que abre crédito extraordinário de R$ 452 milhões para a Presidência da República e diversos ministérios, com o objetivo de concluir os encargos do processo de extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e liquidação da Companhia de Navegação do São Francisco (Franave). A matéria vai ao Senado. A inclusão da Rede Ferroviária Federal S.A. no Programa Nacional de Desestatização, em 1992, por meio do Decreto n.º 473, propiciou o início da transferência de suas malhas para a iniciativa privada, durante um período de 30 anos, prorrogáveis por mais 30. A medida é a primeira apreciada pelos deputados que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), proposto pelo governo. O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), encerrou a sessão após a aprovação da MP. Atraso dos deputados "É a crise aérea", afirmou o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) sobre a falta de quorum na sessão das 16h. Ele conta que deveria chegar em Brasília às 14h, mas seu vôo, vindo de Salvador, atrasou duas horas. "Depois o governo diz que não há apagão aéreo", alfinetou. Os deputados Ciro Nogueira (PP-PI) e José Eduardo Cardozo (PT-SP) também se atrasaram. "Um dos motivos [da falta de quórum] é o problema nos aeroportos", disse o primeiro. Mas ele se diz contrário à criação da CPI do Apagão aéreo, mesma opinião de José Eduardo. "Atrasei uns 30 minutos. Mas eu perdi o primeiro avião. O trânsito em São Paulo estava muito ruim", desculpou-se o deputado petista. Beleza no plenário Enquanto os deputados se dispersavam, por causa da falta de quórum e da nova sessão marcada para às 18h30, entrava no plenário da casa a Miss Brasil 2006 e as misses Distrito Federal 2006 e 2007. "Nossa, que mulheres cheirosas", comentou um deputado. Até o primeiro secretário da Câmara, Osmar Serraglio (PMDB-PR), que coordenava a Mesa, parou os trabalhos para citar a presença das três belas mulheres. (Lucas Ferraz)

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