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Congresso em Foco
26/3/2007 | Atualizado às 10:41
A edição de hoje (26) do jornal O Estado de S.Paulo lista alguns dos neogovernistas que são os novos "queridinhos" do presidente Lula, como o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), além dos líderes do governo José Múcio (PTB-PE), na Câmara, e Romero Jucá (PMDB-RR), no Senado.
Temer e Geddel, apontados no Congresso como “viúvas de FHC”, viraram neolulistas no início do segundo mandato. O novo ministro da Integração mudou de lado após a se aliar ao governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), na eleição do ano passado.
Na lista também cabem outros neogovernistas, como o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL), o novo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes (PMDB-PR), e o segundo vice-presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE). Collor, que se encontrou com Lula no Planalto na semana passada, foi adversário do petista nas eleições de 1989. O PT foi um dos principais responsáveis por seu impeachment.
O deputado Inocêncio Oliveira, que foi líder do PFL durante o governo FHC, reconhece que quem é governo tem mais facilidade para receber benesses. O senador Romero Jucá, que também foi líder durante a gestão tucana, garantiu, em declaração ao Estadão, que não mudou. “São governos diferentes, mas voltados na mesma direção. Não sou adesista. Não mudei um milímetro a minha postura”, afirma.
Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o adesismo é tradição da política brasileira. “De 1946 para cá, com exceção da época da ditadura, começou-se a construir mecanismos mais sutis de sedução governista com a troca de favores”, disse ao Estadão o líder do Psol, que também é professor de História do Brasil. (Lucas Ferraz)
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