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Economia

Deputados cobram redução da taxa de juros durante sessão com Galípolo

O presidente do Banco Central participou nesta terça-feira (1º) de uma sessão especial na Câmara dos Deputados.

Congresso em Foco

1/4/2025 14:31

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Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galipolo.

Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galipolo.Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou nesta terça-feira (1º) de uma sessão especial na Câmara dos Deputados em homenagem aos 60 anos da autoridade monetária. Parlamentares aproveitaram a ocasião para fazer críticas à taxa básica de juros, atualmente fixada em 14,25% ao ano, e pedir sua redução.

Durante os discursos, o deputado Heitor Schuch (PSB-RS) afirmou que a taxa elevada tem impacto direto no setor da agricultura familiar. Segundo ele, a alta dos juros tem desestimulado a compra de equipamentos. "Semana passada teve a maior feira de agricultura familiar em Rio Pardo e não deu um negócio porque ninguém se atreve a comprar uma máquina, por maior ou menor que seja, pagando 15% de juros", declarou.

Schuch também classificou a situação do agronegócio como dramática e sugeriu a ampliação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

Leia também: Setores reagem à decisão do Copom de subir juros para 14,25% ao ano

Já o deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR), um dos formuladores da reforma tributária, considerou a atual taxa inaceitável e defendeu que ela seja reduzida pela metade, para cerca de 7%. Ele argumentou que o país possui uma moeda estável e que a inflação tem se mantido em média em 6% desde o Plano Real. "É inaceitável, presidente Gabriel Galípolo, você seguir a mesma metodologia do Roberto Campos [Neto]. Você foi nomeado pelo presidente Lula", afirmou.

Galípolo foi o último a discursar na sessão. Em sua fala, lembrou do histórico inflacionário brasileiro, principalmente entre 1980 e 1994, e destacou o papel do Banco Central na estabilidade econômica. Segundo ele, o debate sobre a política monetária é bem-vindo e deve ser ampliado no debate público. O presidente do BC defendeu que cabe à instituição comunicar suas decisões de forma clara à sociedade.

Em março, o Banco Central elevou a taxa Selic pela quinta vez consecutiva, atingindo 14,25% ao ano, maior patamar desde 2016. A medida tem como objetivo principal o controle da inflação.

A sessão contou ainda com a presença de integrantes da diretoria colegiada do Banco Central, além de ex-dirigentes da instituição e representantes do setor financeiro, como o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (CNF), Isaac Sidney (Febraban), Alexandre Tombini (ex-presidente do BC), Marcos Pinto (Ministério da Fazenda) e Felipe Prince (Banco do Brasil).

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