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RELAÇÕES EXTERIORES
Congresso em Foco
6/6/2025 13:41
Os países participantes do 11º Fórum Parlamentar do Brics defenderam, em carta conjunta divulgada após o encontro em Brasília, a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O expressa o desejo de uma estrutura global mais equitativa e condizente com os desafios atuais.
"Apoiamos uma reforma abrangente das Nações Unidas, incluindo o seu Conselho de Segurança", diz o trecho do manifesto que aponta para a urgência de modificar a atual arquitetura internacional de paz e segurança. Os signatários afirmam que as mudanças devem tornar o órgão "mais justo, equitativo, democrático, representativo, eficaz e eficiente, refletindo melhor as realidades atuais e os anseios da comunidade internacional".
A carta foi elaborada durante as reuniões realizadas entre terça-feira (3) e quinta-feira (5), no Congresso Nacional. O bloco conta hoje com dois, dentre os cinco assentos permanentes do Conselho: um da Rússia e outro da China.
O texto ressalta que o Conselho de Segurança, em sua configuração atual, já não representa os interesses da maioria das nações. "Destacamos a urgência de reformar a atual arquitetura internacional de paz e segurança", afirmam os parlamentares, que também reiteram a defesa do multilateralismo como princípio norteador.
Outro ponto abordado é a necessidade de aumentar a presença dos países em desenvolvimento nas negociações de paz. "Defendemos o aprimoramento dos mecanismos de resolução pacífica de conflitos e disputas internacionais, assegurando maior participação dos países do Sul Global nos diálogos e processos de paz".
A declaração também menciona a expectativa de que cada parlamento nacional atue para que esses compromissos avancem. "Buscaremos atingir esses objetivos, individualmente, por meio dos nossos respectivos parlamentos e, coletivamente, por meio da cooperação interparlamentar", conclui o trecho.
A íntegra da carta será submetida à cúpula de chefes de Estado do Brics, agendada para 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro. Veja o documento:
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