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PT
Congresso em Foco
7/7/2025 | Atualizado às 18:25
Guilherme Sigmaringa foi eleito presidente do PT no Distrito Federal no último domingo (6), com 4.534 dos 7.081 votos válidos. Ele assumirá o comando do diretório regional até 2029, substituindo Jacy Afonso, que esteve à frente da sigla por seis anos.
Embora seja a primeira vez que dispute um cargo na estrutura partidária, Guilherme contou com o apoio de lideranças tradicionais, como o deputado distrital Chico Vigilante (PT), que atuou como principal articulador de sua campanha. Sigmaringa também é filho do ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, figura histórica do partido com forte ligação com o presidente Lula.
Partido quer disputar governo do DF
A nova direção assume com o desafio de preparar o PT para as eleições de 2026, após mais de uma década fora do Palácio do Buriti. O último governador petista foi Agnelo Queiroz, que não se reelegeu em 2014. Hoje, o partido possui três deputados distritais e uma deputada federal no DF, mas enfrenta dificuldades para avançar sobre o eleitorado da capital, onde Lula só venceu na Asa Norte no segundo turno de 2022.
Nas redes sociais, Guilherme defendeu o fortalecimento da militância, a reeleição de Lula e uma comunicação mais ativa. "O PT precisa estar presente com uma comunicação que dialogue com a base, enfrente as fake news e mobilize a militância", escreveu. A prioridade, segundo ele, será reconstruir a presença do partido nas ruas e nas redes sociais, sem abrir mão de sua identidade política.
Eleição geral está travada
A eleição no DF foi concluída normalmente, mas o processo nacional do PT está suspenso por tempo indeterminado. Isso porque a votação em Minas Gerais, um dos maiores colégios eleitorais da sigla, foi adiada por decisão judicial que determinou a inclusão da deputada Dandara Tonantzin na disputa estadual. De acordo com a direçao do partido, a mudança de última hora criou um problema logístico.
A direção nacional convocou uma reunião extraordinária para 8 de julho, a fim de decidir como proceder diante do impasse. Segundo o presidente interino do PT, senador Humberto Costa, a judicialização do processo foi um "equívoco" que interfere na autonomia partidária. Enquanto isso, os diretórios regionais seguem encaminhando seus resultados, sem prazo definido para que o partido anuncie o novo presidente nacional.
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