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Segurança pública

Diretor da PF rebate acusações de uso político da instituição

Andrei Rodrigues defendeu a atuação da PF e refutou acusações de silenciamento de opositores e proteção a membros do governo.

Congresso em Foco

10/7/2025 15:21

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Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, rebateu, nesta quarta-feira (9), as alegações de parlamentares sobre o suposto uso da instituição para silenciar opositores e proteger membros do governo.

O convite para a audiência partiu do presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), com o objetivo de discutir duas investigações em curso: fraudes de sindicatos contra aposentados no INSS e um incidente envolvendo uma senhora que se manifestou contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Diretor-geral da PF presta esclarecimentos sobre assuntos diversos.

Diretor-geral da PF presta esclarecimentos sobre assuntos diversos. Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Bilynskyj questionou: "É a isso que se presta a Polícia Federal hoje? Investigar, instaurar inquérito contra uma senhora que chamou Lula de ladrão?". O deputado também afirmou que "impedir essa manifestação de raiva, de ódio do povo brasileiro, é algo característico de polícia de governo e não de polícia de Estado".

Outros deputados, como General Girão (PL-RN), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Coronel Meira (PL-PE), também levantaram questionamentos sobre o incidente. Em resposta, Rodrigues reiterou o compromisso da PF com o país, independentemente do governo em exercício, e enfatizou que, no caso da senhora investigada, a atuação dos policiais evitou uma possível tragédia.

O diretor da PF declarou: "Não estamos tratando de liberdade de expressão, mas da segurança de uma autoridade e de uma quase tragédia, que não aconteceu pela responsabilidade desse policial que lá estava. O que nós, policiais federais, fazemos é cumprir a lei. Nós só, única e exclusivamente, cumprimos a lei. Não é um deleite nosso, não é um direito nosso, é uma obrigação".

Rodrigues informou que, entre 2019 e 2022, foram instaurados mais de 30 inquéritos policiais em situações semelhantes. "Isso é um dever funcional do policial federal fazer e nós vamos fazer sempre", acrescentou.

Os parlamentares também questionaram Rodrigues sobre uma entrevista de abril, na qual ele teria afirmado que o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem como vice-presidente o irmão de Lula, Frei Chico, não estava entre os investigados nas fraudes do INSS.

Bilynskyj questionou: "O senhor deu uma entrevista no dia 25 de abril, dizendo: 'O irmão do Lula não está sendo investigado'. E essa entrevista violou o sigilo da investigação, que era sigilosa até o dia 28 de abril". O deputado também perguntou: "Ao afirmar que o sindicato do irmão do Lula não estava sendo investigado, o senhor mentiu propositadamente para eximir Lula e seu irmão de responsabilidade nessa fraude?"

Rodrigues negou ter afirmado que o sindicato não era investigado, esclarecendo que não houve mandados de busca e apreensão na fase ostensiva da operação. "O que a jornalista me perguntou é se houve mandados de busca e apreensão em relação a essa entidade. E eu respondi objetivamente: houve investigações e essa entidade não foi objeto de busca e apreensão", explicou.

O deputado Marcel van Hattem questionou as medidas da PF contra delegados que produzem relatórios "baseados em informações falsas". Van Hattem foi indiciado pela PF em novembro de 2024, após acusar o delegado federal Fábio Alvarez Schor de produzir "relatórios fraudulentos" sobre o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins.

"Eu quero saber o que a Polícia Federal, sob o seu comando, está fazendo em relação a Fábio Schor, em relação a Luís Eduardo Teles Pereira e tantos outros que estão fazendo relatórios com informações que estão se confirmando cada vez mais falsas?", indagou o deputado.

Em resposta, Rodrigues citou uma decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados sobre os limites da liberdade de expressão parlamentar, especialmente em casos de ataques pessoais e ofensas morais. Ele sugeriu que o deputado formalize denúncias nos órgãos competentes, como o Ministério Público, a corregedoria ou a ouvidoria, caso identifique irregularidades na atuação da PF.

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Andrei Rodrigues Polícia Federal oposição PF governo

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