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TRAMA GOLPISTA

Golpe de Estado: saiba o que a PGR diz sobre Bolsonaro e mais 7 réus

Documento enviado ao STF detalha atuação de núcleo político-militar na tentativa de ruptura institucional.

Congresso em Foco

15/7/2025 8:59

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de oito acusados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado e em uma organização criminosa armada. As alegações finais da ação penal dizem que os réus atuaram em conjunto para desacreditar as eleições de 2022, promover a desobediência a decisões judiciais e planejar a tomada de poder por vias ilegais.

Leia Mais

Leia a íntegra do documento da PGR que pede condenação de Bolsonaro

A seguir, veja o que a PGR atribui a cada um dos réus:

Bolsonaro com o general Braga Netto, também citado pela PGR.

Bolsonaro com o general Braga Netto, também citado pela PGR.Pedro Ladeira/Folhapress

Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro é descrito como líder da organização criminosa armada. Segundo a PGR, ele coordenou e inspirou ações para descredibilizar o sistema eleitoral, retardou propositalmente a divulgação do relatório das Forças Armadas que não apontava fraudes e apresentou minutas golpistas a comandantes militares.

Durante depoimento no STF, Bolsonaro afirmou que acusações feitas contra ministros do Supremo não tinham fundamento e foram apenas "um desabafo". Para a PGR, ele criou o ambiente político para o golpe e tentou usá-lo para permanecer no poder.

  • Crimes atribuídos: liderar organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Walter Braga Netto

Ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro nas eleições de 2022, Braga Netto é acusado de coordenar ações violentas da organização. Ele teria participado de reuniões que planejavam a tomada do poder, pressionado militares resistentes e recebido dinheiro vivo para financiar atividades clandestinas. Um de seus assessores guardava documentos como a "Operação 142", que previa a ocupação forçada dos Poderes.

  • Crimes atribuídos: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Anderson Torres

Ex-ministro da Justiça, Anderson Torres participou da reunião ministerial de 5 de julho de 2022, onde tentou convencer colegas com alegações de fraude. A PGR destaca seu envolvimento em ações da PRF para favorecer Bolsonaro no segundo turno e a posse de uma minuta de decreto golpista em sua casa. A alegação de que estava de férias nos EUA no 8 de janeiro é contestada pela Procuradoria, que aponta indícios de falsidade na passagem aérea.

  • Crimes atribuídos: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Augusto Heleno

O general da reserva e ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) teria ajudado Bolsonaro a construir um discurso contra as urnas eletrônicas. Manuscritos apreendidos com Heleno indicam instruções para continuar atacando o sistema eleitoral e desobedecer ordens judiciais. Ele também sabia da existência da "Abin paralela" e estimulou a resistência à transição de governo.

  • Crimes atribuídos: organização criminosa armada.

Paulo Sérgio Nogueira

Como ministro da Defesa, Paulo Sérgio supervisionou o relatório militar sobre as urnas e é acusado de ter atrasado sua divulgação para manter ativa a narrativa de fraude. Ele teria ajustado o conteúdo do documento com base em apresentações externas e proposto um decreto para investigar o processo eleitoral, com a criação de uma "Comissão de Regularidade".

  • Crimes atribuídos: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Almir Garnier

Ex-comandante da Marinha, Almir Garnier é acusado de ter colocado tropas à disposição do plano golpista. Em 2021, participou de um desfile com tanques na Praça dos Três Poderes, interpretado como tentativa de intimidação do Congresso. Após a derrota eleitoral de Bolsonaro, manteve apoio à conspiração, segundo a PGR.

  • Crimes atribuídos: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Alexandre Ramagem

Deputado federal e ex-diretor da Abin, Ramagem teria usado a estrutura da agência para espionagem ilegal de ministros do STF, parlamentares, jornalistas e opositores. Ele também teria retardado investigações internas sobre o uso irregular do sistema First Mile e produzido pareceres falsos para desobedecer decisões judiciais.

  • Crimes atribuídos: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Mauro Cid

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid é réu colaborador. De acordo com a PGR, ele funcionava como elo entre Bolsonaro e os demais participantes, participando da coordenação de reuniões e da interlocução com financiadores. Suas mensagens mencionam codinomes e ações ligadas ao plano golpista. Apesar da colaboração, a PGR aponta omissões e pede redução parcial da pena, mas não perdão judicial.

  • Crimes atribuídos: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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Walter Braga Netto golpe de estado Almir Garnier Mauro Cid Anderson Torres PGR Jair Bolsonaro STF

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