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Economia
Congresso em Foco
28/7/2025 7:23
Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) demonstra que, no mínimo, 70 empresas brasileiras mantêm alocações de capital em atividades produtivas, distribuídas em 23 dos 50 Estados que compõem o território americano.
De acordo com os dados divulgados na quinta-feira (24), o montante total dos investimentos brasileiros em solo norte-americano atingiu a marca de US$ 22,1 bilhões em 2024, o que representa um aumento expressivo de 52,3% em comparação com o ano de 2014.
As informações apuradas revelam ainda que, no período compreendido entre 2020 e 2024, empresas de origem brasileira anunciaram a destinação de mais de US$ 3,3 bilhões para novas operações em território americano. Os setores de alimentos e bebidas, com 28%; plásticos, com 12,4%; produtos de consumo, com 9,8%; software e serviços de TI, com 9,6%; e metais, com 9,3% lideram os investimentos brasileiros nos EUA.
Entre os Estados americanos que concentram o maior número de empresas brasileiras com unidades produtivas, destacam-se a Flórida, com 12; a Geórgia, com sete; Michigan, Minnesota, Missouri e Nova York, com seis empresas cada; e o Tennessee e o Texas, com cinco.
Segundo a CNI, "o estudo revela que nos últimos cinco anos (2020-2025), 70 empresas brasileiras anunciaram projetos nos EUA, com destaques para JBS (US$ 807 milhões), Omega Energia (US$ 420 milhões), Companhia Siderúrgica Nacional (US$ 350 milhões), Bauducco Foods (US$ 200 milhões) e Embraer (US$ 192 milhões)".
O documento também apresenta informações sobre investimentos anunciados por nove empresas brasileiras nos primeiros cinco meses de 2025. Entre os destaques, estão a Embraer, com a implantação de um centro de manutenção no Texas, com investimentos previstos de US$70 milhões e geração de 250 empregos; a JBS, que anunciou uma nova planta em Iowa, com aporte de US$ 135 milhões e 500 empregos diretos; e a Sustainea, parceria da Braskem com a japonesa Sojitz, com um investimento previsto de US$ 400 milhões no Estado de Indiana.
O mapeamento indica que 2.962 empresas brasileiras possuem investimentos diversificados nos EUA. Na avaliação da confederação, os números reforçam a forte integração econômica entre as duas economias. "Essa é a prova de que o setor produtivo brasileiro vê na integração com os Estados Unidos muito mais que comércio: vê parceria. O avanço dos investimentos de ambos os lados, ao longo dos anos, reforça o caráter complementar e os benefícios mútuos dessa relação", afirmou o presidente da CNI Ricardo Alban.
Em contrapartida, o levantamento aponta que, no mesmo período, 186 empresas norte-americanas anunciaram novos empreendimentos no Brasil. Entre as principais companhias, destacam-se Bravo Motor Company (US$ 4,3 bilhões), Microsoft (US$ 3 bilhões), CloudHQ (US$ 3 bilhões), Amazon.com (US$ 2,8 bilhões) e New Fortress Energy (US$ 1,6 bilhão).
A CNI disse que "no que se refere a investimentos anunciados, de 2015 a 2025, os setores mais atrativos para os investidores dos EUA em território brasileiro foram: comunicações (31,0%), montadoras de automóveis (13,5%), carvão, petróleo e gás (11,4%), serviços financeiros (10,9%) e energias renováveis (7,1%)".
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