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Tarifaço
Congresso em Foco
5/8/2025 15:01
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira (4) que ainda é cedo para quantificar as repercussões do tarifaço de Trump no mercado de trabalho brasileiro. Durante coletiva de imprensa para apresentação de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Marinho reforçou disposição do governo em negociar acordos comerciais.
"O mundo não vai acabar. O mundo continuará lindo, firme e forte. O governo brasileiro e o presidente Lula dizem sempre que estamos inteiramente à disposição das negociações com os americanos e com qualquer outro país que deseje dialogar com o Brasil sobre eventuais parcerias comerciais", declarou.
Segundo Marinho, o Ministério do Trabalho e Emprego está finalizando estudos sobre um pacote de auxílio aos exportadores, mas decisões serão tomadas somente a partir desta quarta-feira (6), data em que as novas tarifas dos Estados Unidos entrarão em vigor. A dinâmica das negociações pode alterar as estratégias do governo.
"Acho que ele [Trump] não tem muita convicção porque voltou atrás em vários produtos [...] Como se trata de uma relação um pouco tanto esquizofrênica, temos que aguardar as consolidações para poder tomar as decisões. Para ter base real e concreta para tomada de decisão."
Marinho enfatizou que as discussões devem ser fundamentadas em informações precisas. "Está clarinho que não existe esse déficit em desfavor dos Estados Unidos e, sim, do Brasil. Quem teria de reclamar somos nós. Mas vamos sentar e discutir, preparados, e da forma que tem que ser", disse. "Os Estados Unidos são um importante parceiro comercial do Brasil e as relações bilaterais são antigas, de dois séculos. Não é possível misturar 'alhos com bugalhos'. E ninguém pode ficar com qualquer dúvida, respeitadas as circunstâncias de cada país."
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