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PLENÁRIO DA CÂMARA
Congresso em Foco
19/8/2025 | Atualizado às 20:44
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 19, o regime de urgência para o projeto de lei 2628/2022, conhecido como "Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) digital", em votação simbólica. Com a urgência, a proposta pode ser votada diretamente no Plenário, sem passar por comissões.
O projeto se aplica a produtos e serviços de tecnologia da informação acessíveis a crianças e adolescentes no País e fixa proteção prioritária com medidas de privacidade, proteção de dados e segurança. Exige que plataformas adotem, desde a concepção, a configuração padrão mais protetiva e veda uso de dados que violem direitos.
O requerimento foi de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), que destacou a pressa para que o Congresso crie mecanismos de proteção a crianças e adolescentes no meio digital. "O aliciamento de crianças e adolescentes em ambientes virtuais pode se dar em qualquer idade, e essa é a gravidade do assunto. A exploração sexual de menores é uma conduta horrível, que fere profundamente valores inegociáveis previstos na Constituição".
O texto determina controles parentais robustos. Prevê limite de tempo de uso, bloqueio de perfis, controle de recomendações, restrição de geolocalização e aviso sobre rastreamento. As ferramentas devem ser acessíveis e fáceis de usar.
Na publicidade e nas redes sociais, o PL proíbe o uso de perfilamento e de técnicas como análise emocional e realidade aumentada para direcionar anúncios a menores. Determina que contas infantis estejam vinculadas às de responsáveis e que as plataformas aprimorem a verificação de idade. Serviços com conteúdo pornográfico devem impedir contas de crianças e adotar checagem confiável de idade.
Nos jogos eletrônicos, o texto veda "loot boxes" e impõe canais de denúncia e controle das interações entre usuários. Fornecedores devem reportar às autoridades conteúdos de exploração sexual infantil e reter dados previstos em regulamento. Plataformas com mais de 1 milhão de usuários menores terão de publicar relatórios semestrais de transparência.
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