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Depoimento
Congresso em Foco
8/9/2025 17:39
O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, prestou depoimento nesta segunda-feira (8) à CPMI do INSS, no Congresso Nacional. Ele relatou medidas adotadas durante sua gestão para enfrentar irregularidades em descontos indevidos em benefícios, e concentrou sua fala em uma defesa pessoal contra acusações.
Logo no início, afirmou: "É claro que não é um momento de felicidade para ninguém. Não é um momento de felicidade pessoal para mim, porque a injustiça só dói em quem sofre injustiça. Ela é dolorosa, mas a gente procura a força da verdade para a humildade e vencer etapas."
Lupi mencionou que, desde março de 2023, o Ministério encaminhou denúncias ao INSS e que houve integração com a Polícia Federal e a Dataprev no combate às fraudes. Citou a criação de grupo de trabalho em agosto de 2023, a disponibilização de ferramenta para bloqueio de descontos não reconhecidos em 2024 e a implantação do sistema de biometria, em funcionamento desde fevereiro de 2025. Segundo ele, mais de 1,2 milhão de aposentados conseguiram recuperar valores.
O ex-ministro disse que não é alvo de investigações e que uma representação contra ele foi arquivada pelo Ministério Público Federal. Ao final, destacou:
"Mas eu estou aqui, vou continuar lutando, sei que tem falhas e defeitos, mas pode ter certeza que as minhas falhas e defeitos jamais serão de má fé, jamais serão de malversação de dinheiro público. Eu tenho 46 anos de vida pública, 46 anos no mesmo partido, já fui secretário de Estado, secretário municipal, deputado federal, suplente senador, ministro duas vezes. Eu já senti a dor da injustiça, como falei no início, mas eu gosto muito de ler trechos da Bíblia que marcam a minha vida, e lá está escrito, os instintos injustiçados serão enaltecidos. Eu aguardo, eu tenho uma vida pela frente para aguardar o tempo de ver quem cometeu o crime e ser preso, e eu assistir o nosso aposentado psicolítico uma vida mais digna."
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