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SERVIDOR LICENCIADO

PF abre processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro

Corregedoria apura atuação do deputado licenciado nos Estados Unidos. Ele é escrivão da Polícia Federal.

Congresso em Foco

19/9/2025 7:31

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A Polícia Federal (PF) instaurou um processo disciplinar (PAD) para investigar a conduta do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante sua permanência nos Estados Unidos. Eduardo é escrivão concursado da PF, atualmente licenciado para exercer o mandato parlamentar. O processo, que tramita sob sigilo na Corregedoria da instituição, pode resultar em advertência, suspensão, cassação de aposentadoria ou até demissão. Em caso de demissão, a Lei da Inelegibilidade prevê que o servidor se torne inelegível por oito anos.

A medida atende a uma representação apresentada pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), que acusa Eduardo Bolsonaro de praticar condutas contra a soberania nacional e o Estado Democrático de Direito.

Eduardo Bolsonaro mora nos Estados Unidos desde fevereiro. De lá, tenta influenciar nos processos envolvendo seu pai.

Eduardo Bolsonaro mora nos Estados Unidos desde fevereiro. De lá, tenta influenciar nos processos envolvendo seu pai.Lula Marques/Agência Brasil

A representação de Boulos

No pedido, Boulos apontou que Eduardo Bolsonaro comete crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigações, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e articulações contra autoridades nacionais, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Boulos, Eduardo atua nos EUA para buscar sanções, taxações e penalidades econômicas contra o Brasil e contra autoridades nacionais, em especial o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O deputado celebrou a abertura do processo nas redes sociais: "Grande notícia! A Polícia Federal aceitou nossa representação e abriu processo para demitir Eduardo Bolsonaro do cargo de escrivão por traição à pátria. Eles blindam de um lado, a gente vai pra cima de outro!".

Atuação nos Estados Unidos

Desde fevereiro, o filho "03" do ex-presidente Jair Bolsonaro se encontra nos Estados Unidos. Ele mesmo declarou que sua permanência no país tem dois objetivos: articular apoio junto ao ex-presidente Donald Trump em defesa de uma anistia aos investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e pressionar por sanções contra Alexandre de Moraes.

Essas articulações também teriam incluído tentativas de influenciar o Legislativo brasileiro, como a aprovação de propostas de anistia e a destituição de ministros do Supremo por supostos crimes de responsabilidade. Para a PF, tais condutas configuram tentativa de restringir o livre exercício do Legislativo e interferir no Judiciário.

Complicação na Justiça

O PAD não é o único problema enfrentado pelo deputado. Em 20 de agosto, a PF indiciou Eduardo e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. O relatório final concluiu que o parlamentar buscou coagir o processo e articular sanções internacionais contra ministros do STF para influenciar julgamentos.

De acordo com o documento, o grupo formado por Eduardo Bolsonaro, Bolsonaro, o blogueiro Paulo Figueiredo e o pastor Silas Malafaia mirou diretamente instituições democráticas, em especial o STF e o Congresso, para submetê-las a interesses pessoais e políticos.

O relatório foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), responsável por analisar se há materialidade suficiente para uma denúncia formal contra os envolvidos.

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