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CÂMARA DOS DEPUTADOS
Congresso em Foco
24/9/2025 16:51
O depuado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto de lei de anistia aos réus por envolvimento nos ataques de 8 de janeiro de 2023, se reuniu nesta quarta (24) com a bancada do PT. O encontro foi encerrado sem um acordo, com resistência da sigla mesmo para uma versão que trate de redução de penas no lugar da versão "ampla, geral e irrestrita" demandada pela oposição.
"O relator viu um pouco a posição da bancada do PT, que é uma posição hoje unânime contra o projeto de anistia e contra essa revisão de penas, em especial para Bolsonaro e para os militares que participaram da trama golpista", disse o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ).
O projeto ainda não possui texto pronto, mas circula entre líderes a possibilidade de uma redução da pena para o crime de golpe de Estado, hoje definido como quatro a 12 anos de prisão, para dois a seis. Lindbergh criticou essa versão. "É menos do que rouba celular, é menos que crimes patrimoniais. (...) Eu acho que a gente passa um sinal muito ruim pro futuro, pra outros golpes", disse.
Anistia x Isenção do IR
Apesar da resistência do PT e da exigência do PL para que seja aprovada uma anistia completa, Paulinho da Força considera que há possibilidade de votação de um texto na próxima semana. "Vou conversar, ainda tenho uma série de conversas hoje, eu vou falar com o Hugo Motta (Republicanos-PB) ainda hoje para acertar o calendário da votação, mas acho, e tudo leva a crer, que é possível votar na próxima terça-feira (30)".
Por outro lado, há um receio do PT que o Colégio de Líderes possa condicionar a votação da isenção do Imposto de Renda para até quem recebe R$ 7,3 mil, prevista para quarta-feira (1º), à votação do PL da anistia. O relator expressou também enxergar essa possibilidade. "Acho até que se não votar isso, não vai votar IR. E eu quero votar o IR".
Lindbergh reforçou que, se houver tal manobra, a bancada permanecerá contrária à proposta. "Existe unanimidade em cima desse tema. Se alguém quer juntar os temas pra de alguma forma forçar a bancada do PT ou o governo a mudar de posição, não vão conseguir", declarou.
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