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Entrevista
Congresso em Foco
7/10/2025 | Atualizado às 18:04
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como "pequenez" a possibilidade de o PP e o União Brasil punirem os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo) caso decidam permanecer no governo, contrariando a orientação das legendas de deixar a Esplanada. As declarações foram dadas em entrevista exclusiva à TV Mirante.
"Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Por que essa pequenez, sabe? De achar que atrapalhar um ministro que está fazendo um bom trabalho, deixar de ser ministro por quê? Por raiva, por inveja, por disputa política", afirmou o presidente. Lula acrescentou que não pretende negociar para manter aliados no governo e que cada partido será livre para escolher seu caminho nas eleições de 2026. "Quando chegar a época das eleições, cada um vai pro canto que quiser. Eu não vou implorar pra nenhum partido ficar comigo", declarou.
O comentário ocorre após a decisão das direções nacionais do PP e do União Brasil, em setembro, de determinar que filiados deixem os cargos no Executivo federal. O movimento faz parte de uma estratégia política das siglas, que buscam se reposicionar de olho na disputa presidencial de 2026.
O ministro do Esporte, André Fufuca, sinalizou ao presidente que pretende continuar no governo, apesar da determinação do PP. Já Celso Sabino, do Turismo, enfrenta um processo disciplinar interno no União Brasil, que pode levar à sua expulsão. Embora tenha apresentado carta de demissão, o ministro ainda não deixou o cargo.
Durante a entrevista, Lula disse que considera um "equívoco" a tentativa dos partidos de afastarem seus representantes do governo. "Eu não quero que ele saia, eu acho que ele está fazendo um bom trabalho. É um equívoco do PP querer expulsar o Fufuca, da mesma forma que é um equívoco do União Brasil querer expulsar o Sabino", afirmou.
O presidente também mandou um recado à oposição. "Quem quiser ir para o outro lado vai precisar de sorte, porque a extrema-direita não voltará a governar o Brasil", disse, ao reforçar que não fará concessões para manter apoio político.
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