Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Congresso em Foco
2/9/2025 17:23
O presidente da federação União Progressista (PP-União Brasil), Antônio Rueda, anunciou nesta terça-feira (2) a saída dos dois partidos da base aliada do governo. O dirigente também orientou todos os filiados que ocupam posições no Poder Executivo a deixarem seus cargos, incluindo em ministérios.
"Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no Governo Federal. Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto", disse a Executiva em nota lida pelo presidente.
De acordo com Rueda, o desembarque da base "representa um gesto de clareza e de coerência" da federação diante das expectativas de seus eleitores.
A federação controla diretamente três ministérios: o PP, por meio de André Fufuca, coordena o do Esporte. O União Brasil, os do Turismo, com Celso Sabino, e das Comunicações, com Frederico Siqueira. A sigla também indicou o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, mas ele é filiado ao PDT.
A movimentação rumo à ruptura com o governo já era cogitada pelo PP e União Brasil desde o segundo semestre de 2024. As duas siglas contam com grandes parcelas de opositores ao presidente Lula em suas bancadas, e uma relação conturbada com o Planalto. A federação foi desenhada exatamente com o intuito de construir um projeto de oposição para as eleições de 2026.
O plano original da federação era de sair do governo apenas no final do ano, decisão que foi antecipada após atrito entre Lula e Antônio Rueda.
LEIA MAIS
Julgamento do golpe
Ao vivo: 1ª turma do STF julga Bolsonaro e aliados por golpe de Estado
Jornada de trabalho
Redução da jornada de trabalho para 36 horas entra em debate na CCJ