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Disputa interna
Congresso em Foco
8/10/2025 | Atualizado às 12:46
Após optar pela permanência no governo, o ministro do Esporte, André Fufuca, foi afastado da vice-presidência nacional do partido e de "todas as decisões partidárias" pelo Progressistas (PP). A decisão foi comunicada em nota pelo partido nesta quarta-feira (8), com assinatura do presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Fufuca também será retirado do comando da legenda no Maranhão, como afirma o pronunciamento. "A Direção Nacional do Progressistas realizará, ainda, intervenção no diretório do Maranhão, retirando o ministro do comando da legenda no estado", diz a nota.
"O partido reitera o posicionamento de que não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática."
Com a ruptura entre o partido e o governo em 2 de setembro, o ministro tinha 30 dias para renunciar ao cargo. O período foi estendido até o último domingo (5), mas não aconteceu. Contrário à renúncia, Fufuca reiterou apoio a Lula ao participar de evento em Imperatriz (MA) no dia seguinte ao fim do prazo.
"Queria lhe dizer, presidente, que o importante não é justificar o erro, mas evitar que ele se repita. Em 2022, eu cometi um erro, mas, agora em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, mas minha alma, meu coração e força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva ser presidente do Brasil", afirmou o ministro durante o evento.
Em publicação nas redes sociais após o anúncio, Fufuca reafirmou que continua no governo. "Seguirei contribuindo de forma construtiva e dedicada para a boa gestão e governabilidade do país, lado a lado com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu.
Ruptura
O presidente da federação União Progressista (PP-União Brasil), Antônio Rueda, foi quem anunciou a ruptura e informou o afastamento como consequência em caso de permanência no governo: "Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no Governo Federal. Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto".
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