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DESVIO DE APOSENTADORIAS
Congresso em Foco
23/10/2025 9:53
O ex-procurador-geral do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho e sua esposa, a empresária Thaisa Hoffmann Jonasson, prestam depoimento nesta quinta-feira (23), às 9h, à CPMI que investiga o desvio de aposentadorias e pensões. A oitiva ocorre no plenário 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado, e será transmitida de forma interativa ao público.
Virgílio Filho deve ser questionado sobre investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) que apontam enriquecimento ilícito e movimentações incompatíveis com a renda de servidor público. Já Thaisa será ouvida sobre transações financeiras ligadas ao esquema, em especial as operações realizadas por empresas das quais é sócia.
A Justiça Federal determinou o afastamento de Virgílio do cargo em abril, no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou a operação que investiga desvios bilionários na Previdência. Segundo as apurações, o ex-procurador teria recebido R$ 11,9 milhões de empresas ligadas a associações que aplicavam descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas, parte por meio de contas e firmas em nome da esposa.
Um dos autores do pedido de convocação, o senador Izalci Lucas (PL-DF), afirmou que as investigações colocam Virgílio "no epicentro de um conluio que desviou bilhões de reais dos cofres públicos e do bolso dos aposentados mais vulneráveis". O parlamentar ressaltou que o afastamento preventivo do ex-procurador "reforça a gravidade dos indícios".
Também assinaram requerimentos de convocação os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Beto Pereira (PSDB-MS), Adriana Ventura (Novo-SP) e Duarte Jr. (PSB-MA), além dos senadores Carlos Viana (Podemos-MG), Eliziane Gama (PSD-MA) e Fabiano Contarato (PT-ES).
O depoimento de Thaisa foi solicitado, entre outros, pelos senadores Izalci Lucas e Eduardo Girão (Novo-CE) e pelos deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS), Luiz Lima (Novo-RJ), Adriana Ventura (Novo-SP) e Sidney Leite (PSD-AM). Eles consideram a oitiva essencial para esclarecer a "engenharia financeira e societária" que teria sustentado o esquema.
Segundo os parlamentares, Thaisa figura como sócia de empresas suspeitas de intermediar pagamentos e movimentar valores irregulares, entre elas a Curitiba Consultoria em Serviços Médicos S.A., a THJ Consultoria Ltda. e o Centro Médico Vita Care. A AGU identificou essas empresas em Curitiba (PR) e apontou a empresária como responsável operacional pelas movimentações financeiras.
A CPMI do INSS investiga fraudes em descontos de associações e sindicatos sobre benefícios previdenciários, suspeitas de desvios bilionários e a participação de servidores públicos e empresários no esquema.
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