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PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova aumento de penas para adulteração de bebidas

Projeto manteve de fora as medidas de cortes de despesas, retornando ao seu objetivo original.

Congresso em Foco

28/10/2025 19:55

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o projeto de lei 2.307/2007, relatado pelo deputado Kiko Celeguim (PT-SP), que aumenta as penas para quem falsificar ou adulterar bebidas e alimentos. A proposta também estabelece que a adulteração de bebidas passa a ser tratada como crime hediondo quando provocar lesão corporal grave ou morte. O texto manteve de fora as mudanças econômicas inseridas na semana anterior pelo relator.

A atual legislação prevê uma pena de quatro a oito anos de prisão por falsificação de bebidas. O projeto estabelece que, se houver a morte do consumidor, a pena sobe para 15 anos. O texto também criminaliza a posse de embalagens, rótulos, tampas, selos e equipamentos usados na falsificação de bebidas, com previsão de reclusão de quatro a oito anos.

Relator defende que a adulteração de bebidas

Relator defende que a adulteração de bebidas "revela completo desprezo à saúde e à vida das pessoas".Freepik

Além do aumento de penas, o texto aprovado cria a possibilidade de rastrear a produção e a circulação de bebidas. O relator propõe que o sistema fique sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de permitir o acompanhamento da cadeia produtiva e combater a ação de grupos criminosos. O deputado defende que "os acontecimentos recentes deixam claro que a autorregulação da cadeia produtiva não é suficiente" e que o envolvimento do poder público é necessário para proteger os consumidores.

O substitutivo aprovado também prevê mudanças na lei de resíduos sólidos, ao incluir as garrafas de vidro usadas para bebidas alcoólicas entre os produtos sujeitos à logística reversa. Segundo o relator, essa medida busca reduzir o reuso indevido de embalagens e dificultar a falsificação. Ele argumenta que "a embalagem utilizada é fundamental para a consecução do crime de falsificação" e que a reciclagem obrigatória pode evitar a prática.

A aceleração do projeto, que estava emperrado há quase 20 anos, foi uma resposta da Câmara ao surto de intoxicações por metanol no final de setembro. O texto segue para o Senado.

Pacote fiscal

Até a última manhã, o projeto incluía também as propostas de cortes de despesas apresentadas pelo governo para atingir a meta fiscal de 2026. O objetivo era aproveitar a urgência aprovada para dar celeridade à discussão econômica, que acontece em meio ao atraso da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026.

Após a reunião de líderes desta terça, o conteúdo econômico foi transferido para o projeto de lei 458/2021, relatado pelo deputado Juscelino Filho (União-MA), que cria o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial. O entendimento do governo e dos líderes é de que se trata de uma matéria com maior afinidade temática às reformas econômicas.

Veja a íntegra do parecer aprovado.

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Kiko Celeguim juscelino filho câmara dos deputados

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