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Debate sobre Violência

Câmara debate violência contra comunicadores que atuam na Amazônia

Reunião discutirá o papel do Estado na proteção de jornalistas ameaçados por denunciar crimes ambientais na Amazônia.

Congresso em Foco

23/11/2025 17:00

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As comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, juntamente com a de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, realizarão um debate na próxima terça-feira (25) sobre a violência direcionada a jornalistas e comunicadores que atuam na Amazônia.

A iniciativa, proposta pelos deputados Nilto Tatto (PT-SP) e Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ), terá início às 10h. O objetivo central é examinar o papel do Estado na proteção daqueles que trabalham em áreas de conflito socioambiental na região.

Caso Dom e Bruno expôs a vulnerabilidade de comunicadores e defensores ambientais na Amazônia.

Caso Dom e Bruno expôs a vulnerabilidade de comunicadores e defensores ambientais na Amazônia.Eduardo Anizelli/Folhapress

De acordo com os parlamentares proponentes, esses profissionais enfrentam ameaças, perseguições, criminalização e, em situações extremas, assassinatos, conforme documentado no relatório "Fronteiras da Informação", do Instituto Vladimir Herzog. Dados de organizações nacionais e internacionais indicam que o Brasil é um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo, especialmente para aqueles que denunciam crimes como desmatamento ilegal, grilagem de terras e mineração clandestina.

Nilto Tatto destacou que a repressão a comunicadores atinge o próprio funcionamento do Estado democrático.

"O silenciamento dessas vozes não é apenas uma tragédia humana e social, mas também uma ameaça direta à democracia, ao direito à informação e à própria efetividade das políticas ambientais."

O debate ocorre pouco mais de 2 anos após o caso emblemático do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, assassinados em junho de 2022 durante uma viagem pelo Vale do Javari, no Amazonas. Ambos investigavam denúncias feitas por comunidades indígenas sobre invasões, pesca ilegal e ações de organizações criminosas na região.

O crime ganhou repercussão internacional e expôs a vulnerabilidade de quem atua na fronteira entre defesa ambiental, liberdade de imprensa e interesses econômicos ilegais. O episódio evidenciou a necessidade de maior proteção estatal e reforçou a cobrança por políticas estruturadas que garantam segurança, investigação eficiente e prevenção da violência contra comunicadores e defensores de direitos na Amazônia.

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