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DEPUTADO CONDENADO

Foragido, Ramagem afirma estar "seguro" nos EUA com apoio americano

Deputado condenado por tentativa de golpe alega ter apoio do governo dos Estados Unidos para permanecer no país. "Lógico que não ia ficar no Brasil."

Congresso em Foco

24/11/2025 10:11

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O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 16 anos, 1 mês e 15 dias de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado, afirmou que está "seguro" nos Estados Unidos e que sua permanência no país teria "anuência" do governo norte-americano. As declarações foram feitas em entrevista concedida ao Canal Teletime, no YouTube, publicadas no sábado (22).

Ramagem está foragido e tem um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes desde a última quarta-feira (19). Segundo a Polícia Federal, há indícios de que ele deixou o Brasil no início de setembro, deslocando-se primeiro do Rio de Janeiro para o Norte do país, cruzando uma fronteira terrestre, possivelmente pela Venezuela ou pela Guiana Francesa, antes de embarcar para os EUA. A fuga ocorreu enquanto ainda corria o prazo para apresentação dos últimos recursos no processo da trama golpista.

Em vários momentos da entrevista, Ramagem afirma que sua presença nos EUA é conhecida e autorizada pelas autoridades locais. "Nas palavras até do governo americano para mim: 'Que bom que temos um amigo que está em segurança, a salvo, aqui nos Estados Unidos. Então, a gente tem esse apoio dos norte-americanos de tudo o que está acontecendo no Brasil."

Em outro trecho, insistiu: "Eu estou seguro aqui com a anuência e o conhecimento do governo americano. Essa perseguição contra mim, grave, a gente vai acabando por ter ciência, consciência disso, desvendando os porquês ao longo do tempo".

Motivos da fuga: "Lógico que não ia ficar no Brasil"

Em mais de uma ocasião, Ramagem justificou sua saída do país afirmando que não permitiria que suas filhas presenciassem sua prisão. "É lógico que eu não ia ficar no Brasil. Eu consegui essa possibilidade de sair... Minhas filhas me vendo ser preso, sem ter cometido crime algum. Eu sofrer diante de uma ditadura. Eu não sei quanto tempo vai levar, mas a gente vai virar esse Brasil."

Sua esposa, a delegada Rebeca Ramagem, publicou no domingo (23) imagens da família reencontrando o deputado nos EUA, afirmando que a saída ocorreu para "proteger a família".

Condenação e mandado de prisão

Ramagem foi condenado pela 1ª Turma do STF por três crimes:

  • organização criminosa armada,
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
  • golpe de Estado.

Segundo as investigações, Ramagem, então chefe da Abin na gestão Bolsonaro, atuou na produção e disseminação de mensagens golpistas divulgadas pelo ex-presidente.

Apesar da pena de mais de 16 anos, o deputado ainda não havia começado a cumpri-la, pois o processo aguardava o recebimento dos últimos recursos. A fuga ocorreu às vésperas do trânsito em julgado.

PF investiga rota da fuga

A Polícia Federal ainda apura o trajeto detalhado utilizado por Ramagem. As informações disponíveis indicam que ele saiu do país em setembro, partindo partiu do Rio para Boa Vista (RR). Ele teria cruzado a fronteira pela Venezuela ou Guiana Francesa, e, a partir dali, viajado para os EUA, usando seu passaporte diplomático, válido até 2027, embora estivesse proibido de deixar o Brasil, determinação expressa de Moraes, que incluía entrega de todos os passaportes.

Após tomar conhecimento da fuga, Moraes decretou sua prisão preventiva.

O deputado afirmou ainda que não mantém contato frequente com Jair Bolsonaro (PL), mas disse que pretende continuar nos EUA para apoiar outros bolsonaristas que deixaram o Brasil, citando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). "Hoje estou seguro aqui, com a anuência do governo americano, diante de uma perseguição grave - e só ao longo do tempo o país vai entender os porquês disso tudo." Ele também chamou Alexandre de Moraes de "violador dos direitos humanos" e disse que o processo que o condenou deveria ser anulado.

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Alexandre Ramagem Alexandre de Moraes estados unidos STF

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