Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Fuga de Eduardo e Ramagem é citada em decisão que prendeu Bolsonaro

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Fugas de Eduardo e Ramagem são citadas em decisão que prendeu Bolsonaro

Decisão cita evasões de aliados como prova de que Bolsonaro poderia repetir a estratégia para evitar a aplicação da lei penal.

Congresso em Foco

22/11/2025 | Atualizado às 9:58

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro dá destaque à evasão de aliados próximos, apresentada como prova concreta de que o ex-presidente poderia repetir a mesma estratégia. O documento menciona nominalmente Eduardo Bolsonaro, Alexandre Ramagem e Carla Zambelli, afirmando que todos deixaram o país para se furtar à aplicação da lei penal.

Para Moraes, esses episódios reforçam que o ex-presidente poderia adotar a mesma estratégia diante da proximidade do trânsito em julgado da condenação que lhe impôs 27 anos e 3 meses de prisão.

Eduardo, Zambelli e a continuidade de crimes

O trecho mais duro do texto aponta que Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, além de buscarem impedir a atuação da Justiça, deixaram o país com o propósito de continuar praticando crimes, incluindo coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e atos de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

De acordo com a decisão, essas condutas demonstram que o núcleo político próximo a Jair Bolsonaro atua de forma coordenada para neutralizar investigações e desarticular ações do STF.

Moraes afirma que a fuga de Eduardo - denunciado pela PGR no próprio Supremo - e de Zambelli, já condenada na mesma ação que envolve Bolsonaro, "teve como propósito a continuidade do cometimento dos crimes". Isso reforça, segundo o ministro, um padrão de atuação prolongado e organizado.

Ramagem nos EUA para fugir da lei penal

A decisão também afirma que Alexandre Ramagem - condenado na mesma ação penal que Bolsonaro - evadiu-se do país com a finalidade explícita de evitar a aplicação da lei penal. Hoje, segundo a PF, ele se encontra em Miami.

Moraes vincula a fuga de Ramagem à atuação coordenada da chamada "organização criminosa" liderada pelo ex-presidente, reforçando o risco de que Bolsonaro tentasse repetir o padrão.

Fugas de Eduardo e Ramagem reforçam risco que levou Moraes a mandar prender Bolsonaro.

Fugas de Eduardo e Ramagem reforçam risco que levou Moraes a mandar prender Bolsonaro.Reprodução/Youtube | Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Padrão familiar e político

A decisão destaca que a soma das fugas, das tentativas de tumulto e da mobilização de apoiadores - incluindo a vigília convocada por Flávio Bolsonaro - indica um padrão de atuação: evitar decisões judiciais pela desestabilização institucional.

Para Moraes, a reincidência desse comportamento comprova que o ex-presidente faz parte de um núcleo político que opera para frustrar a Justiça.

O ministro cita ainda que a investigação anterior revelou um plano formal de fuga do ex-presidente caso o golpe fracassasse - o RAFE-LAFE, baseado em doutrina militar. A menção ao plano reforça que a ideia de evadir-se não era inédita, mas já articulada em 2022.

Somado ao rompimento da tornozeleira registrado às 0h08 do dia 22 e ao tumulto incitado pela vigília, Moraes concluiu que a prisão preventiva era necessária para impedir que Bolsonaro seguisse o caminho já adotado por Eduardo e Ramagem.

Assim, determinou o recolhimento imediato do ex-presidente à Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Entenda

Jair Bolsonaro teve a prisão preventiva decretada neste sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a Polícia Federal informar risco de fuga e a violação da tornozeleira eletrônica às 0h08 do mesmo dia. A decisão converteu a prisão domiciliar em preventiva e determinou o recolhimento imediato do ex-presidente à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal.

A ordem foi fundamentada em dois pontos centrais: o rompimento do monitoramento eletrônico, a convocação de uma vigília por Flávio Bolsonaro nas imediações do condomínio do ex-presidente - o que, segundo Moraes, poderia tumultuar a fiscalização e facilitar a fuga - e as fugas de familiares e aliados. O ministro também ressaltou a proximidade do trânsito em julgado da condenação de Bolsonaro na Ação Penal 2.668.

Com a decisão, Bolsonaro permanece sob custódia da Polícia Federal enquanto aguarda a audiência de custódia marcada para domingo (23), ao meio-dia, por videoconferência.

A 1ª Turma do STF analisará o referendo da decisão em sessão virtual convocada para segunda-feira (24), das 8h às 20h, que deverá confirmar ou não a manutenção da prisão preventiva.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 114106, "viewed": [ "114106" ], "context": "{\"articlekey\":114106,\"originalarticlekey\":\"114106\"}" }

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

RELAÇÕES COMERCIAIS

Trump retira tarifa de 40% sobre café, carne e mais produtos do Brasil

2

Audiência pública

Reforma administrativa no serviço público vai à debate na Câmara

3

TENSÃO NO SENADO

Após Messias no STF, Alcolumbre pauta projetos que contrariam governo

4

Relações Brasil-EUA

Eduardo sobre recuo tarifário dos EUA: "Brasil não teve mérito"

5

Faz o Pix

Kim cobra Pablo Marçal por aposta após registro do Partido Missão

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES