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JUDICIÁRIO

Lindbergh defende decisão de Gilmar Mendes sobre Lei do Impeachment

Líder do PT afirma que decisão que restringe afastamento de ministros do Supremo garante independência do Judiciário.

Congresso em Foco

4/12/2025 16:15

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O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, publicou um texto em suas redes sociais em defesa da decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, que tornou exclusiva à Procuradoria-Geral da República a competência para apresentação de pedidos de impeachment contra membros da Suprema Corte. Segundo o congressista, a restrição assegura a independência do Judiciário.

"A decisão cautelar proferida pelo Ministro Gilmar Mendes na ADPF 1.259 parte de uma tese nuclear para a integridade do regime democrático: o impeachment não pode ser convertido em instrumento de intimidação, retaliação ou coerção política contra o Poder Judiciário, sobretudo quando direcionado ao conteúdo de decisões jurisdicionais legítimas", afirmou Lindbergh.

Posição de Lindbergh destoa dos demais líderes governistas.

Posição de Lindbergh destoa dos demais líderes governistas.Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

O congressista afirma que a decisão foi tomada em meio a uma ofensiva de parlamentares da oposição contra a independência da Suprema Corte. "No Brasil, mecanismos como admissibilidade de denúncias por maioria simples, afastamento de ministros por divergência político-ideológica e expansão abusiva das hipóteses de crime de responsabilidade constituíam vetores dessa corrosão institucional".

Lindbergh traçou um paralelo entre a atual crise institucional brasileira e a de 1954, que culminou no suicídio do então presidente Getúlio Vargas em meio a tentativas de afastamento do poder. "Não por acaso, a Lei 1.079/1950 [Lei do Impeachment], concebida naquele contexto pré-constitucional, reflete um paradigma institucional incompatível com a ordem inaugurada em 1988".

Para o deputado, "a decisão também reafirma que votos, interpretações jurídicas e convicções assumidas no exercício regular da jurisdição não constituem crime de responsabilidade".

Divergência interna

A posição de Lindbergh Farias não apenas contrasta com a maioria dos demais parlamentares, como também com o próprio Executivo. No Senado, o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (PT-AP), se pronunciou em plenário na noite de quarta (3) para repudiar a decisão de Gilmar Mendes.

No Judiciário, o advogado-geral da União, Jorge Messias, indicado pelo presidente Lula para a vaga aberta no STF, formalizou um pedido para que Gilmar Mendes reconsidere sua decisão, sob pena de invasão às competências do Legislativo. O pedido foi negado nesta quinta (4).

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